Uma família cristã árabe-israelense foi morta durante um ataque com mísseis iranianos, na cidade de Tamra, no norte de Israel.
Na noite do último sábado (15), um míssil atingiu uma casa residencial de dois andares, matando quatro membros da família Khatib e ferindo outras dez pessoas.
As vítimas foram identificadas como Manar Khatib, a mãe de 47 anos, suas filhas Hala, de 20 anos, e Shada, de 13 anos, e a cunhada na casa dos 40 anos, Manar Diab Khatib.
"Este foi um golpe direto em um prédio residencial. Infelizmente, quatro mulheres da mesma família foram declaradas mortas no local. Também tratamos vários residentes próximos que sofriam de ansiedade aguda", disseram os paramédicos da United Hatzalah, Majdoub Mohammad e Ofer Levi, que fizeram o socorro das vítimas.
תמונות קשות מאוד מגיעות מטמרה שבגליל. בית שקרס, פצועים רבים ואישה אחת שנהרגה. כאב כבד יורד על העיר היפה הזו, אני שולח חיבוק גדול לכל תושבות ותושבי טמרה בשעה הקשה הזו.
— Yanal Jabarin ينال جبارين | ינאל ג׳בארין (@JbareenYanal) June 14, 2025
האסון הזה הוא תזכורת כואבת לכך שהמלחמה גולשת ומסכנת את החיים של כולנו, בכל מקום.
זה הזמן להרים את הראש, לשאול… pic.twitter.com/bZQHxnhzBH
O blogueiro árabe-americano Ahmed Fouad Alkhatib informou que um quinto membro da família também foi morto no ataque iraniano.
O cientista político cristão, Igor Sabino, também afirmou que o pai da família, Raja Khateeb, também faleceu no bombardeio. Porém, essa afirmação não pode ser verificada.
Confirmed💔This is the Alkhatib Palestinian/Arab-Israeli Christian family that was killed by an Iranian missile in the Arab City of Tamra in the Lower Galilee (5 total). Residents of Arab Israeli towns have long complained about the absence of bomb shelters. IRO-Iran is a… pic.twitter.com/jLu0MzLyOz
— Ahmed Fouad Alkhatib (@afalkhatib) June 15, 2025
Moradores da cidade árabe-israelense Tamra têm alertado sobre a escassez de abrigos antiaéreos na região e que quase nenhuma casa tem um quarto antibomba.
Desde 1990, os edifícios construídos em Israel são obrigados por lei a incluir uma sala segura contra bombas. Porém, a fiscalização é limitada por parte das autoridades locais.
O Irã lançou centenas de mísseis contra Israel na última sexta-feira (13) e no sábado (14), em resposta aos ataques israelenses às suas instalações nucleares.
Cerca de 80 pessoas ficaram feridas nos ataques iranianos. De acordo com Magen David Adom (serviço nacional de emergência médica de Israel), várias outras pessoas ficaram gravemente feridas.
O restante das vítimas estava levemente a moderadamente feridas ou sofria de ansiedade aguda.
Ataque às usinas nucleares no Irã
Na madrugada de sexta-feira (13), Israel lançou um grande ataque no Irã, visando instalações nucleares.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que a ofensiva se concentrou em mais de 100 alvos, incluindo comandantes do exército iraniano e líderes do programa nuclear.
A ação, chamada de Operação Leão Ascendente, matou Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC); Gholamali Rashid, comandante do Quartel-General Central de Khatam-al Anbiya; e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, Mohammad Bagheri.
Segundo a agência de notícias Tasnim, afiliada ao IRGC, seis cientistas que trabalhavam no programa nuclear do Irã também foram executados.
Horas depois dos ataques iniciais, bombardeios atingiram a usina nuclear de Natanz, localizada a cerca de 225 quilômetros da capital, de acordo com a mídia estatal iraniana. Natanz é uma das instalações de enriquecimento de urânio mais conhecidas do Irã.
Em discurso sobre a operação, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que o ataque militar teve o objetivo de “reverter a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel".
Netanyahu afirmou que a operação continuará por quantos dias forem necessários e que o Irã representa uma ameaça nuclear. "Se não for interrompido, o Irã poderá produzir uma arma nuclear em muito pouco tempo", destacou.
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