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Vaticano estuda encontro em Jerusalém entre papa e patriarca russo

Reunião deve acontecer em junho, quando o líder católico viaja para o Oriente Médio.

Fonte: Guiame, com informações do JPostAtualizado: terça-feira, 12 de abril de 2022 às 13:18
Patriarca russo Kirill; Papa Francisco. (Fotos: Creative Commons)
Patriarca russo Kirill; Papa Francisco. (Fotos: Creative Commons)

Uma agenda entre o Papa Francisco e o Patriarca Ortodoxo Russo Kirill, que apoia a guerra da Rússia na Ucrânia, está na pauta do Vaticano para junho, quando o líder católico estará em viagem ao Líbano, segundo informa a Reuters.

O encontro, que deve ser em Jerusalém, será o segundo entre os dois líderes religiosos cristãos. A primeira vez que um papa e um líder da Igreja Ortodoxa Russa estiveram reunidos desde o Grande Cisma, que dividiu o cristianismo em ramos oriental e ocidental em 1054, foi em Cuba, no ano de 2016.

As fontes, que falaram em condição de anonimato, disseram que o plano é que o papa deve chegar ao Líbano de 12 a 13 de junho, voando para Amã, na Jordânia, na manhã de 14 de junho.

Em seguida, o líder católico embarcaria em um helicóptero para Jerusalém no mesmo dia para o encontro com Kirill e depois retornaria a Roma.

Uma fonte diz que a viagem é quase certa, enquanto outra diz que é apenas uma possibilidade.

Mas em seu retorno de Malta, na semana passada, Francisco disse que esperava encontrar Kirill em algum lugar do Oriente Médio este ano, mas não disse onde.

Apoio à Guerra na Ucrânia

Kirill, de 75 anos, deu sua bênção total à invasão russa da Ucrânia, uma posição que dividiu a Igreja Ortodoxa em todo o mundo e desencadeou uma rebelião interna que, segundo teólogos e acadêmicos, é sem precedentes.

O líder ortodoxo convocou os russos neste domingo a se unirem às autoridades enquanto Moscou realiza o que chama de "operação militar especial" na Ucrânia.

Francisco já rejeitou essa terminologia, chamando-a de guerra.

O patriarca russo já fez declarações defendendo as ações de Moscou na Ucrânia e vê a guerra como um baluarte contra uma cultura ocidental liberal que ele considera decadente.

"Que o Senhor nos ajude a nos unir durante este período difícil para nossa pátria, inclusive em torno das autoridades", disse Kirill à agência de notícias Interfax em um sermão em Moscou.

No domingo, o papa pediu uma trégua de Páscoa na Ucrânia e, em uma aparente referência à Rússia, questionou o valor de plantar uma bandeira da vitória "em um monte de escombros".

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