A guerra entre facções militares no Sudão está forçando milhares de pessoas a sair da região para escapar do conflito.
O conflito se iniciou em abril deste ano após “a remoção de um líder ditatorial, uma transição paralisada para um governo liderado por civis e vários outros fatores”.
À medida que os necrotérios continuam a lotar, um surto de cólera se aproxima, dificultando o acesso a alimentos, água potável e remédios no país, de acordo com a Mission Network News.
De acordo com a Mission Network News, há relatos de genocídio e assassinato em massa. Sem previsão para o fim dos combates, residentes atravessam as fronteiras para chegar em países vizinhos.
Segundo o missionário John*, o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) estão atacando a tribo Masalit.
“O que eles estão fazendo é como o Estado Islâmico. Há uma semana ou dez dias, mataram 800 num dia. Eles estão levando as mulheres e dizem: ‘Você será minha próxima esposa’. Se [a mulher] disser não, eles a matam”, denunciou ele.
Em meio a guerra, a missão de John está levando ajuda humanitária aos campos de refugiados da região da fronteira do Sudão.
“Temos equipes em seis locais onde estão refugiados sudaneses. Nossas equipes estão curando traumas e ouvindo as histórias das pessoas”, relatou. E testemunhou: “Deus está trabalhando e Ele é maior que o inimigo”.
Além de oferecer apoio psicológico, a missão está levando a esperança do Evangelho aos refugiados através de cristãos locais parceiros.
“Há 10 crentes da [tribo] Masalit que nossa organização treinou. Eles estão batizando pessoas que vêm a Cristo todas as semanas”, afirmou o missionário.
Pregando a povos não alcançados
No Sudão, há muitos grupos de povos não alcançados, de maioria muçulmana, conforme o Joshua Project.
Muitas dessas pessoas não alcançadas estão entre os refugiados e, agora, estão ouvindo o Evangelho pela primeira vez. Centenas já se entregaram a Jesus.
“Refugiados do Sudão, que vêm de tribos que não têm crentes ou que têm apenas um punhado de crentes, em uma semana, 40 vieram a Cristo”, testemunhou John.
E destacou: “Isso é inovador no evangelismo entre os muçulmanos sudaneses".
*Nome alterado por motivos de segurança.
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