Franklin Graham fará cruzada em cidade do Vietnã onde 90% não conhecem Jesus

O evangelista Franklin Graham fará uma cruzada evangelística em uma cidade no Vietnã, onde 90% da população ainda não conhece Jesus, neste final de semana.

O Spring Love Festival levará o Evangelho ao país comunista através da adoração e da ministração da Palavra.

“É histórico porque esta é a primeira vez que o governo dá permissão para uma divulgação evangelística com um pregador estrangeiro fora de um feriado religioso”, explicou a Associação Evangelística Billy Graham (BGEA), ao The Christian Post.

Franklin Graham, líder da BGEA, pregará no evento sábado e domingo, no ginásio Phu Tho Sports Facility, na cidade de Ho Chi Minh.

A cruzada, aberta a todos, será realizada em parceria com 300 igrejas locais e contará com a participação dos cantores Michael W. Smith, Luu Chi Vy, Isaac Thai, Le Nguyet Anh e Naomi Nguyen.

“Estamos orando há muito tempo para que o evangelismo ocorra e estamos muito felizes que o pastor Franklin Graham esteja vindo para compartilhar as Boas Novas do amor de Deus com todos no Programa de Evangelismo Spring Love", declarou o pastor Ho Tan Khoa, um dos líderes locais.

O filho do falecido evangelista Billy Graham chegou ao Vietnã na quarta-feira (1), e foi bem recebido pelas autoridades do país.

"Sou grato ao vice-primeiro-ministro e ao governo por me permitir vir e pregar no Vietnã pela segunda vez. Vou compartilhar uma mensagem do amor de Deus pelo povo do Vietnã”, afirmou Franklin.

^{Franklin Graham com autoridades do Vietnã. (Foto: BGEA).}

Perseguição religiosa no Vietnã

Em reunião na capital Hanói, funcionários do governo vietinamita discutiram sobre a diversidade religiosa no país com Franklin Graham.

De acordo com eles, o Vietnã apoia a liberdade religiosa, embora organizações de direitos humanos alertam há anos sobre a violação de direitos religiosos na nação.

O Vietnã ocupa a 25º posição da Lista Mundial 2023 da Perseguição da Missão Portas Abertas, de países mais perigosos para ser um cristão.

"As comunidades cristãs históricas (como as igrejas católicas romanas) desfrutam de certa liberdade, a menos que se tornem politicamente ativas, o que pode levar à prisão ou se envolvam em casos de grilagem de terras", afirmou a Portas Abertas.

“As congregações evangélicas e pentecostais, a maioria das quais se reúnem em igrejas domésticas, são monitoradas de perto e enfrentam discriminação em vários níveis do governo e da sociedade”.