Um movimento cristão vai investir 1 bilhão de dólares em anúncios publicitários para pregar Jesus nos Estados Unidos, incluindo uma propaganda milionária no Super Bowl.
Nos últimos dez meses, a campanha “He gets us” (“Ele nos entende”, em português) foi anunciada em outdoors, YouTube e na televisão durante o intervalo comercial dos jogos da NFL (Liga Nacional de Futebol Americano), pregando que Jesus entende as dores do ser humano.
A campanha publicitária evangelística é promovida pela organização Servant Foundation e patrocinada por doações de cristãos de diversas denominações, que permaneceram anônimos.
Em entrevista ao Religion News Service, os organizadores da campanha explicaram que o financiamento veio de “famílias que desejam ver o Jesus da Bíblia representado na cultura de hoje com a mesma relevância e impacto que Ele teve 2 mil anos atrás”.
David Green, o bilionário cofundador da Hobby Lobby, revelou que ele é um dos doadores, que estão ajudando a anunciar o amor de Deus em todos os EUA.
“Você vai ver no Super Bowl: 'Ele nos entende'”, revelou Green, em entrevista ao talk show de Glenn Beck.
“Estamos querendo dizer – sendo muitas pessoas – que ele nos entende. Ele ama quem nós odiamos. Acho que temos que deixar o público saber e criar um movimento”.
Igrejas engajadas
Vinte mil igrejas também estão participando da campanha, com uma rede de voluntários para conversar com pessoas que são impactadas pelos anúncios e querem conhecer mais sobre o Evangelho.
“A meta é investir cerca de um bilhão de dólares nos próximos três anos. E essa é apenas a primeira fase”, informaram os organizadores da campanha.
Apenas os anúncios no Super Bowl custarão cerca de US$ 20 milhões. Propagandas religiosas em um dos maiores eventos esportivos dos EUA são raros.
As propagandas de “He gets us” esperam até o final para citar Jesus na narrativa e não mencionam nenhuma igreja em específico.
“Isso o torna ainda mais poderoso e atinge a mensagem de uma maneira realmente convincente. Acho que isso torna Jesus mais relevante para o público de hoje”, analisou Lora Harding, professora associada de marketing da Belmont University.
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