Ativistas LGBT ameaçam queimar igreja após pastor dizer que homossexualidade é pecado

Além de ameaçar incendiar Igreja Batista de Newquay (Reino Unido), os militantes fizeram montagens com o rosto da esposa do pastor Josh Williamson.

Fonte: Guiame, com informações do Faith WireAtualizado: quarta-feira, 9 de setembro de 2020 às 14:37

Pastor Josh Williamson prega o evangelho nas ruas do Reino Unido. (Foto: Daily Express)

Um pastor do Reino Unido foi informado pela polícia local que se ele ofender a comunidade LGBT com um comentário na mídia social pode estar infringindo a lei, mesmo após uma multidão pró-LGBT ter ameaçado queimar sua igreja.

A organização britânica ‘Christian Concern’, que denuncia a perseguição religiosa em todo o mundo, relatou que o pastor Josh Williamson da Igreja Batista de Newquay, foi advertido pela polícia a manter suas opiniões em um "ambiente seguro", após ser alvo de uma onda de abusos anticristãos, incluindo ameaças de violência e apelos para que sua igreja seja incendiada.

No mês passado, Williamson, 34 anos, respondeu a uma postagem na página do Facebook de uma agência de notícias local que informava que o evento do Orgulho Gay da Cornualha deste ano seria cancelado. Williamson escreveu simplesmente: “Notícia maravilhosa!” sob a postagem.

Quando ele foi questionado sobre seu comentário por outro usuário, ele respondeu: "porque eu não acho que o pecado deve ser celebrado".

Respondendo a mais perguntas de outros usuários, Williamson citou o que o Novo Testamento diz sobre a homossexualidade dos livros de João, Tiago e 1 Coríntios 6: 9-11.

Então, em sua página pessoal do Facebook, ele compartilhou a notícia e escreveu: “Aleluia!! Oramos em nossa reunião de oração na terça à noite para que este evento fosse cancelado. Também oramos para que o Senhor salvasse os organizadores. Uma oração atendida, agora esperamos que a segunda oração também seja atendida”.

Ameaças

Os organizadores da Parada do Orgulho Gay da Cornualha viram a página pessoal de Williamson, tiraram uma captura de tela da postagem e, em seguida, marcaram a Igreja Batista de Newquay e postaram junto com comentários negativos feitos por outros usuários sobre o orgulho gay. Eles então bloquearam os nomes em cada comentário, fazendo parecer que todos os comentários foram postados pelo pastor.

A esposa do pastor também recebeu ameaças online e sua cabeça foi sobreposta a uma imagem de pornografia homossexual, que foi então compartilhada online.

O grupo LGBT então convocou seus apoiadores para denunciar o pastor à polícia por um discurso de ódio / crime. Os ativistas também fizeram várias ameaças, incluindo protestos nos cultos dominicais da igreja de Newquay, tendo o status de caridade da igreja revogado pelo governo, bem como ameaçando mandar Williamson ser deportado de volta para a Austrália, sua terra natal.

“Discurso de ódio”?

Após as ameaças, Williamson foi convidado para uma reunião com dois membros do grupo LGBT da Cornualha, que ele aceitou para compartilhar suas crenças. Durante a reunião, ele compartilhou suas crenças cristãs e deu as boas-vindas aos membros da comunidade LGBT para frequentar sua igreja. Antes de sair da reunião, ele pediu permissão para deixar um folheto com a dupla sobre o que a Bíblia diz a respeito da homossexualidade.

As imagens do folheto foram posteriormente compartilhadas amplamente por toda a comunidade LGBT local, criando a ilusão de que o pastor estava distribuindo o folheto. Isso resultou em novas chamadas para a polícia para investigar o pastor por um "crime de ódio".

Porém, um post do grupo LGBT pedia que a Igreja Batista de Newquay, que costuma abrigar famílias, fosse incendiada. Outro usuário concordou, respondendo: “DEIXE QUEIMAR UMA IGREJA! VAMOS QUEIMAR UMA IGREJA”.

Outro usuário também ameaçou realizar uma orgia sexual em massa na igreja, convocando o grupo a agredir qualquer um que entregasse o folheto distribuído pelo pastor.

Williamson relatou as ameaças à Polícia de Devon e da Cornualha, que foram patrocinadores da organização da Parada do Orgulh Gay no passado. Foi-lhe dito que a situação era “complexa” e que não acreditavam que ninguém do grupo iria agir de acordo com as suas ameaças.

A polícia disse que estava trabalhando com os dois lados para pacificar a situação, mas também disse a Williamson que ele deveria se certificar de não ofender ninguém na comunidade LGBT no futuro para evitar infringir a lei, de acordo com a Christian Concern.

Perseverança

O pastor disse que ele e os membros de sua congregação não ficarão em silêncio.

“Minha família e eu, e nossa comunidade da igreja, estamos muito preocupados com o nível de abuso anticristão e ameaças de violência das quais temos sido alvos nas últimas semanas”, disse Williamson em um comunicado. “A polícia não falou formalmente comigo sobre nenhum crime de ódio, nem procurou o depoimento de uma testemunha para examinar os vários comentários online que incluíram ameaças de incendiar nossa igreja”.

“Como cristãos, procuramos falar a verdade em amor e acolheríamos prontamente todas as pessoas aos nossos cultos. A Bíblia, entretanto, proclama uma mensagem de arrependimento que convida todas as pessoas a abandonarem seus pecados e a confiarem em Cristo. Não seria piedoso permanecermos em silêncio sobre o que a Palavra de Deus diz em relação ao pecado humano, incluindo todas as formas de pecado sexual. Nós, portanto, devemos proclamar a verdade de que a homossexualidade é um pecado, mas que Deus ama os pecadores e Jesus pode perdoar todos os nossos pecados”.

“A Igreja Batista de Newquay é formada por pecadores que foram perdoados por um Salvador maravilhoso; sendo este o caso, convidaríamos todas as pessoas, incluindo a comunidade LGBT, a vir aos nossos cultos. Nosso desejo é que todos conheçam e amem a Jesus”, conclui a declaração.

Andrea Williams, diretora executiva do Christian Legal Center, que representa o pastor Williamson, disse que tais ameaças contra cristãos que falam contra a comunidade LGBT estão se tornando muito comuns no Reino Unido.

“É preocupantemente comum no Reino Unido ver ameaças e apelos à violência contra os cristãos por expressarem sua oposição simples ao Orgulho LGBT. As forças policiais deveriam mostrar aos cristãos que levam isso a sério, protegendo sua liberdade de expressão contra as ameaças da multidão, em vez de simplesmente tentar manter os cristãos calados”, disse Williams.

“Os cristãos são chamados a retribuir o mal com o bem. Não tenho dúvidas de que o pastor Williamson continuará a compartilhar a realidade do pecado e as boas novas de Jesus Cristo com o povo de Newquay”, acrescentou ela.

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