Com avanço do Talibã, pastor alerta para sinais do fim: “Deus está falando com a Igreja”

Lamartine Posella enfatiza que 2021 tem sido um ano de muitos sinais da volta de Jesus: “Eu nunca vi um tempo assim”.

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: quarta-feira, 18 de agosto de 2021 às 17:29
Pastor Lamartine Posella, líder da Yah Church e combatentes do Talibã. (Foto Montagem: Guiame/Reuters)
Pastor Lamartine Posella, líder da Yah Church e combatentes do Talibã. (Foto Montagem: Guiame/Reuters)

Através de uma live em seu canal no YouTube, na terça-feira (17), o pastor e escritor Lamartine Posella falou especificamente sobre a atual crise no Afeganistão, depois que os talibãs assumiram o controle de Cabul.

Com foco em questões geopolíticas, espirituais e sinais proféticos, Lamartine acredita que o evento tem uma forte ligação com o “fim dos tempos”. 

“Os sinais da volta de Jesus são fortíssimos. A natureza não está gemendo, ela está gritando. Precisamos entender o que está acontecendo no mundo e, em específico, no Afeganistão”, iniciou.

“Só quem não está antenado, não percebe”

Lamartine lembra que a volta de Cristo será antecedida por diversos “sinais progressivos”. Ele fala de um “pano de fundo histórico” como evidência de que já estamos vivendo o tempo do fim. 

“Só quem não está antenado, não percebe que este ano está sendo diferente”, disse ao citar a pandemia, crises políticas e econômicas e sinais na natureza. “Eu nunca vi um tempo assim, em toda minha vida”, enfatizou.

Falando sobre o Afeganistão: “É um país muito pobre que, durante os anos 80, foi dominado pela União Soviética, que oprimiu os afegãos com seu sistema ditatorial. Foi assim que nasceu o Talibã”, lembrou.

“Os talibãs foram estudantes islâmicos rebeldes que se levantaram para lutar contra o sistema e se fortaleceram com a ajuda dos americanos”, explicou. Agora o regime do Talibã voltou e tem um grande conflito com os EUA.

Vale lembrar que o Talibã teve envolvimento no ataque de 11 de setembro de 2001, colaborando com o Al-Qaeda e Osama Bin Laden. 

O pastor enfatiza que a retirada dos soldados americanos por Biden foi mal planejada. “Os equipamentos e armas ficaram para trás, além dos aviões de guerra e helicópteros de primeira linha. Agora os talibãs estão empoderados”, alertou.

“Os talibãs estão mentindo”

Lamartine não acredita no último discurso dos talibãs, de que haverá um sistema moderado e mais leve. 

Lembrando que o islamismo extremista sempre pregou disciplinas severas, com mulheres de burcas, homens barbados e os “desobedientes” são punidos violentamente com execuções públicas mesmo em casos de crimes leves, além de morte por apedrejamento e decapitação. 

“O discurso do porta-voz do Talibã de que vão perdoar os inimigos, que não vão retaliar, isso é conversa pra inglês ver, porque eles não querem perder dinheiro internacional. Eles são radicais, eles matam e não tem julgamento”, apontou.

E sobre os direitos às mulheres “eles dizem que elas vão poder trabalhar, eu duvido. As pessoas estão desesperadas por lá porque sabem o que vai acontecer. A situação é terrível. Aqueles que foram resistência ao Talibã vão pagar com a própria vida”, sentenciou.  

“Deus está falando com a sua Igreja”

O pastor alerta para que todos fiquem atentos aos países que estão apoiando o regime do Talibã no Afeganistão: Rússia, China, Arábia Saudita e Paquistão. E lembra que a China tem uma agenda que pretende cumprir até 2049 “a belt, a route”, que quer dizer “um cinturão e uma rota”, referindo-se à antiga Rota da Seda.

Lamartine lembra que a China está se preparando para crescer ainda mais em poder com uma agenda de dominação e já investiu muito em aeroportos, portos e ferrovias. “Estamos vendo a união de comunistas e islâmicos, dois sistemas extremistas”, apontou. 

Além disso, segundo ele, já vemos que os EUA estão enfraquecendo. “E quem sai perdendo com isso é Israel”, disse. 

No cenário global da atualidade, segundo Lamartine, há interesses de grandes globalistas, capitalistas com visão de domínio mundial que já estão colocando seus tentáculos em quase todas as nações através das leis, da cultura e dos meios de comunicação.

“O que está acontecendo não é simplesmente uma guerra por poder ou dinheiro, é uma guerra espiritual e a agenda de satanás é destruir Israel, conforme a Bíblia”, relacionou e resumiu. 

Para finalizar, Lamartine faz um resumo geral sobre os últimos acontecimentos e se diz chocado com tantos sinais acontecendo ao mesmo tempo. Entre eles, o último terremoto no Haiti, vários vulcões que entraram em erupção, enchentes na Europa, ondas de calor e incêndios, ciclones, pandemia, entre muitos outros eventos.

“Todos esses sinais juntos são as dores de parto, são as contrações. Deus está falando com a sua Igreja e nós precisamos orar. Igreja, levante e saia do marasmo. Desperta tu que dormes. Pastores, vamos pregar mais a Palavra. Precisamos de arrependimento e coração quebrantado. Vamos pedir a Deus misericórdia pelos nossos pecados”, pediu.

“Muitos profetizaram que do Brasil sairiam muitos missionários para pregar o Evangelho pelo mundo. Nós somos uma nação amada, nunca fizemos guerra, nunca oprimimos ninguém e sempre recebemos a todos. Nós, brasileiros, precisamos orar”, continuou.

“Muitos dizem que o mundo vai piorar, é verdade, mas enquanto a Igreja estiver aqui, ela será a resistência. É hora de se levantar e pregar a palavra de Deus”, concluiu.

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