“Defenda a verdade”, incentiva professor de biologia demitido por ser “religioso demais”

Johnson Varkey foi demitido de universidade nos EUA, após ensinar em sala de aula que o sexo é determinado pelos cromossomos X e Y.

Fonte: Guiame, com informações de CBN NewsAtualizado: sexta-feira, 22 de março de 2024 às 15:42
Johnson Varkey foi demitido de universidade nos EUA por ensinar biologia básica. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News).
Johnson Varkey foi demitido de universidade nos EUA por ensinar biologia básica. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News).

Um professor universitário dos Estados Unidos, que foi demitido por ser considerado “religioso demais”, incentivou os cristãos a permanecerem firmes quando forem perseguidos por sua fé.

Em 2023, o cristão Johnson Varkey foi demitido da St. Philip's College, no Texas, após dizer em sala de aula que o sexo é determinado pelos cromossomos X e Y, e que a vida começa na concepção.

O professor, que lecionou biologia na instituição por 20 anos, estava apenas ensinando um fato científico sobre a reprodução humana

Porém, Johnson acredita que foi denunciado por alguns alunos por "pregação religiosa, comentários discriminatórios sobre homossexuais e indivíduos transgêneros, retórica antiaborto e brincadeiras misóginas".

Varkey, que também atua como pastor, não teve a chance de se defender das acusações e foi demitido após duas semanas de receber um aviso da universidade, informando que ele estava sendo investigado por violação ética.

A direção da faculdade considerou seus ensinamentos muito “religiosos”. “Fiquei surpreso e chocado, porque, você sabe, nunca esperei receber tal e-mail da universidade, porque tenho ensinado isso naquela escola nos últimos 20 anos e sem nenhuma reclamação”, afirmou ele, em entrevista à CBN News.

O professor entrou com uma ação na justiça contra a instituição por demiti-lo injustamente devido a sua fé cristã.

“Houve muitas violações da Primeira Emenda que vimos imediatamente, primeiro o seu exercício religioso”, comentou Kayla Toney, conselheira associada do First Liberty Institute, que defendeu Johnson no caso.

“Ele é um cristão comprometido; ele também é pastor, além de sua função como professor de biologia. Então, achamos que houve algum alvo religioso por parte de estudantes que sabiam que ele era pastor e pensaram que poderiam acusá-lo de algo como pregação religiosa”.

Ação judicial por intolerância religiosa

Após a ação, o professor foi reintegrado ao cargo na St. Philip's College através de um acordo.

“Fiquei muito animado. E graças ao Senhor por esse resultado. Estou animado para voltar e ensinar”, comemorou Johnson.

Ele ainda afirmou que espera que sua luta por justiça encoraje outros cristãos que sofrem intolerância religiosa.

“Eu diria para não desistirem, porque há pessoas que nos apoiam muito, tal como a First Liberty. Defenda a verdade”, concluiu.

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