Em entrevista ao Douglas Gonçalves do JesusCopy, o fundador da Poiema Church, de Taubaté (SP), Leandro Barreto, contou sobre um caso de evangelização que marcou sua vida. “O evangelismo mais louco”, como descreveu Douglas.
“Eu tava passando de carro e tinha vários travestis na beira da Rodovia Presidente Dutra. Deus falou que queria falar com um cara que estava lá. Eu parei o carro e quando eles vieram, eu comecei a falar em línguas estranhas, eu tava recebendo uma revelação”, lembrou.
Leandro conta que todos começaram a recuar “e sobrou só o cara com quem Deus queria falar”.
Quando Deus chama pelo nome
“Eu perguntei o nome dele e nem me lembro o nome que ele falou. E eu insisti ‘fala seu nome’ e ele até mudou de voz, a voz dele engrossou e ele disse ‘meu nome é Cleiton’. Então eu contei a ele a visão que Deus estava me dando”, relatou.
De acordo com o pastor, em sua visão havia duas mulheres de joelhos, orando pela vida daquele homem. “Eu perguntei: quem são elas? E ele respondeu: minha mãe e minha irmã. E eu disse a ele que Deus queria restaurar sua vida”, lembrou.
Quando Leandro o convidou para entrar no carro e irem para a igreja, Cleiton negou, alegando não ter dinheiro e precisar se prostituir para o próprio sustento. O pastor perguntou quanto custava a hora e ele respondeu “10 reais”.
Foi quando ele teve a ideia de pagar para tirá-lo dali. “Eu quero três horas”, ele pediu e pagou adiantado.
Um programa diferente
Quando Leandro parou em frente à igreja, Cleiton não queria entrar. O pastor disse que brincou com ele dizendo: “Eu sou seu cliente e você tem que me tratar bem”.
“Ao entrar, minha esposa e outras mulheres já foram abraçá-lo. Eu paguei o valor equivalente ao programa dele por 5 semanas e durante esse tempo o levei para a igreja”, continuou.
Na sexta semana, porém, ao ir buscar Cleiton no prostíbulo, que ele descreve como um lugar caótico, um cafetão saiu e disse que não sabia o que estava acontecendo, mas que Cleiton estava “muito estranho”, arrumou as malas e havia voltado para a casa da mãe.
Frutos que não podemos ver
Embora o pastor Leandro nunca mais tenha tido notícias de Cleiton, ele disse que espera que ele esteja bem. “Ele havia contado que a mãe e a irmã eram crentes pentecostais e que estavam sempre em oração pela vida dele”, recordou.
“Espero que ele possa ver esse podcast. Nunca mais eu te vi, cara! Como cabelereiro, parando ali eu corri o risco de alguém falar: ‘meu pastor é gay’...”, ele brincou ao deixar o recado para o homem que evangelizou em meio à prostituição.
Leandro finaliza dizendo que há momentos em sua vida cristã que ficarão marcados. “Eu vou testemunhar isso pra sempre”, concluiu.
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