Igrejas oram por vítimas após fim de semana de tiroteios nos EUA

No Dia da Independência dos Estados Unidos, em 4 de julho, um atirador matou 7 pessoas e deixou 30 feridos durante o desfile que era para ser motivo de festa entre os americanos. 

A cena violenta não faz parte do cenário do Highland Park, onde tudo aconteceu. “Esse é o último lugar que esperaríamos ver coisas assim ocorrendo”, disse Rick Dorsey, presidente do conselho administrativo da Associação Batista Metro de Chicago. 

“Estamos vivendo um tempo diferente e uma era diferente, e isso pode acontecer em qualquer lugar”, continuou ao comentar que as pessoas ficaram surpresas com os tiroteios em massa. 

Igreja em ação

Albert Jimenez, pastor da Igreja Fonte de Amor, na vizinha Lake Forest, disse que a igreja está ajudando a comunidade de Highland Park por meio de orações e apoio espiritual.

“Amanhã vamos nos reunir num parque, perto de onde ocorreu o incidente, para dar apoio às famílias e também por todos os que foram afetados”, disse o pastor.

Na sexta-feira, estaremos em nossa igreja com um convite aberto à comunidade para aqueles que precisam de mais ajuda espiritual, emocional e cura”, continuou.

“Hoje, estávamos no local das mortes e começamos a orar pela paz, segurança e pela vida de todos”, disse ainda. 

Ric Worshill, gerente de missões da Lake County Baptist Association, que serve no Highland Park, disse que está em contato com muitos cristãos de várias denominações desde o massacre de 4 de julho.

“Toda a comunidade baseada na fé está fazendo tudo o que pode para tentar ajudar, incluindo serviços de aconselhamento e cuidados infantis”, disse.

^{Tiroteio nos EUA. (Foto: Captura de tela/Vídeo CBS News)}

Violência se espalhando

O líder cristão lembrou que até na pequena cidade de Allen, no Kentucky, numa comunidade de 166 pessoas, três policiais foram mortos a tiros e vários outros feridos tentando entregar um mandado numa residência.

“Como algo assim pode acontecer em uma pequena comunidade como Allen?”, questionou Paul Badgett, consultor regional da Convenção Batista de Kentucky. 

“Como comunidade, eles terão que processar isso, porque não estão acostumados com tanta violência. Isso é chocante”, disse Badgett ao comentar que isso é mais comum em Chicago ou Nova York, mas não na pequena cidade de Allen.