Mulher sobrevive a queda de avião e aceita Jesus no hospital: “Deus me deu uma chance”

Kelly Moore era comissário de bordo, quando o avião em que estava sofreu uma queda.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: terça-feira, 31 de maio de 2022 às 15:08
Kelly Moore relata seu testemunho: ‘Deus ouviu minha oração’. (Captura de tela Club 700)
Kelly Moore relata seu testemunho: ‘Deus ouviu minha oração’. (Captura de tela Club 700)

Kelly Duncan Moore tem um testemunho impactante de livramento de morte. Aos 20 anos, ela era comissária de bordo da Air Florida e conta que adorava a sensação de liberdade e controle que tinha de sua vida na época.

“Não queria que ninguém me dissesse o que fazer. Eu realmente queria ser a única a tomar minhas próprias decisões. Eu sentia que estava no controle, que era capaz de fazer as coisas que eu quisesse”, dizia.

Mas a comissária não tinha o controle, como imaginava. Nem de sua vida nem dos aviões em que viajava. Foi em uma situação muito difícil que Kelly descobriu isso.

Era um dia gelado de janeiro de 1982. Após um longo atraso, o voo 90 decolou do Aeroporto Nacional de Washington com Kelly e outros 78 a bordo.

“Eu me sentei no banco traseiro, me amarrei e começamos a descer a passarela. Imediatamente após deixar o solo, a aeronave começou a tremer muito. A última coisa que vi foi um passageiro no último assento, ele se virou para mim e parecia muito preocupado e eu meio que dei de ombros. E então no minuto seguinte eu estava em uma situação diferente – eu não sabia o que tinha acontecido”, relembra.

O acidente

A aeronave não conseguiu decolar e acabou colidindo com uma ponte que cruzava o rio Potomac, em seguida, mergulhou nas águas geladas abaixo.

Kelly conta que momentos depois emergiu dos destroços afundados. Ela segurou firme na cauda do avião, lutando contra a hipotermia e esperando pelo resgate.

“Eu sentia que estava muito confusa, como o que no mundo acabou de acontecer? E com o passar do tempo, comecei a pensar: 'Vou morrer'. Foi aí que comecei a pensar: 'Acho que este é o dia em que vou morrer.' E lembro-me de sentir que Deus estava observando, e isso me assustou porque pensei: 'Por que Ele deveria me ajudar?' Eu não sabia nada sobre Deus, mas sabia que a maneira como eu estava vivendo não poderia ser considerada uma vida divina.”

Resposta

Após 28 minutos na água gelada, Kelly finalmente foi puxada para a costa por meio de um resgate dramático de helicóptero. Ela foi uma das cinco pessoas que sobreviveram ao acidente.

“Quando cheguei ao hospital, eu sabia que Deus tinha me ouvido, e Deus estava ciente de mim, e isso era tudo que eu sabia. E lembro que foi a primeira vez que realmente comecei a orar, mas minhas palavras eram apenas: 'Sinto muito por não saber orar', porque pensei, sei que Deus me ouve. E continuei dizendo: 'Sinto muito, Deus, eu não sei como orar. Eu não sei orar.'”

Enquanto Kelly tentava fazer suas orações, uma enfermeira entrou em seu quarto com as respostas que ela ansiava.

“Ela me agarrou pela mão e disse: 'Menina, eu não deveria falar com você sobre isso no trabalho, mas sinto que preciso.' E ela me disse que Jesus tinha feito mais por mim do que apenas me salvar de um acidente de avião. E assim que ela começou a falar, eu soube sem dúvida que Deus a enviou para falar comigo porque eu estava dizendo que não sei o que fazer e ela estava lá para me dizer”, relembra.

Presença de Deus

Enquanto Kelly orava para receber Jesus em sua vida, Kelly conta que sentiu algo que nunca havia experimentado antes.

“Aquilo me trouxe muita paz em um momento de turbulência. Eu estava implorando a Deus: 'Por favor, não deixe que isso seja algo que está aqui hoje e que vai embora amanhã.' Lembro-me de apenas implorar a Deus porque nunca mais queria voltar a não sentir Sua presença. Depois de sentir a presença de Deus, você nunca mais desejaria viver sem ela”, relata.

Vida cristã

Kelly desejava saber como viver como uma cristã, então mais uma vez ela orou. No dia seguinte, ela recebeu pelo correio uma Bíblia de um estranho com um bilhete para ler o livro de João como ponto de partida. A aeromoça diz que mais uma vez soube que Deus estava com ela.

“Deus é tão pessoal. Ele está fazendo isso tão personalizado para mim que tudo que eu preciso está bem aqui na minha frente e foi uma coisa especial. Eu sabia que não caberia a mim aprender a ser uma cristã que Ele iria me guiar por isso”, conta.

Kelly diz que a partir dali Deus nunca a deixou, desde o dia em que ela orou para recebê-lo, há mais de 38 anos. Ela também nunca desistiu de sua fé - mesmo em tempos difíceis e a morte de uma criança.

Ela diz que está grata por Deus ter andado com ela e lhe dado uma segunda chance.

“Tive paz sabendo que Deus estava no controle. O controle na minha vida que eu sempre quis ter, que a paz viesse quando eu sabia que Deus estava no controle. E então eu não tenho uma razão pela qual Deus teria me poupado, mas eu sou grata e mesmo que seja apenas para gerar os filhos que viriam depois de mim e eu não sei o que Deus tem reservado para meus netos e as pessoas que virão depois de mim”, diz.

“Deus me deu a chance de ser resgatada, não apenas de um acidente de avião, mas de ser resgatada para uma eternidade que eu jamais poderia ter mudado”, finaliza.

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