Rússia x Ucrânia: como interceder pelas nações de forma bíblica

De acordo com o missionário, a intercessão tem poder para derrubar principados e potestades que atuam por trás de cada país.

Fonte: Guiame, Cris BeloniAtualizado: quarta-feira, 30 de março de 2022 às 11:32
Fábio Coelho. (Foto: Captura de tela/YouTube JesusCopy)
Fábio Coelho. (Foto: Captura de tela/YouTube JesusCopy)

Durante uma série de lives do JesusCopy, com Douglas Gonçalves, o autor do livro “Princípios da Batalha Espiritual”, Fábio Coelho, falou sobre o que é a intercessão conforme a Bíblia. A live é de 2020, mas o entrevistado atribuiu o tema à guerra na Ucrânia, falando especialmente ao Guiame

“A intercessão é um serviço integralmente sacerdotal, então, todo o reino de sacerdotes pode e deve servir nessa prática”, disse ao explicar que intercessão não é um ministério exclusivo só para alguns da Igreja. 

“Se somos todos sacerdotes [conforme a Bíblia], devemos interceder. E gostaria de destacar que a intercessão não é uma batalha contra o diabo e sim uma batalha em prol das pessoas”, disse. 

O que “não é” interceder?

Segundo Fábio, ficar gritando “sai demônio”, levantar as mãos e focar em expulsar satanás não é interceder.

Ele esclarece que a intercessão é uma briga por pessoas, é se apresentar diante de Deus para lutar por elas ou por lugares e cidades, assim como fizeram Abraão, Daniel ou Moisés.

“Nas Escrituras não há práticas intercessórias se referindo a satanás ou a demônios. A intercessão sempre é voltada para Deus”, disse ao citar Isaías 53.12, onde fala de Jesus intercedendo por todos os transgressores. 

“Cristo entrou na frente dos nossos pecados, intercedeu por nós. Logo, interceder é se colocar ‘entre’ Deus e as pessoas”, simplificou. 

O privilégio da intercessão conforme a Bíblia

Fábio Coelho enfatiza que “interceder é mais do que buscar um objetivo, é experimentar um relacionamento de amizade com Deus. “E, por meio desse relacionamento, você tem autorização para se apresentar a Ele e intervir pelas pessoas”, disse.

Conforme o escritor, a palavra hebraica para intercessão é “colidir violentamente”. Ou seja, se apresentar na presença de Deus é uma “posição violenta de quem está pedindo misericórdia”, conforme ele explica. 

“Precisamos orar para saber o que Deus deseja fazer no mundo. Não oramos só pelas pessoas, mas para conhecer o propósito de Deus para a humanidade”, disse ao destacar que a Terra precisa estar alinhada com a vontade do céu. 

“Interceder é a oportunidade que Deus nos dá de participar daquilo que Ele está fazendo. Ele não precisa da nossa intercessão, mas Ele escolheu nos incluir na sua obra, e Ele tem prazer nisso, nos chamando como sacerdotes e representantes do Seu propósito na Terra”, acrescentou. Ou seja, interceder é um privilégio conforme resumiram Fábio e Douglas durante a entrevista. 

Intercessão pela Ucrânia e Rússia

Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, que já se estende por mais de um mês, Fábio Coelho aponta para a importância da intercessão. 

“Sabemos que por trás da estrutura humana existem poderes das trevas, principados e potestades. Por isso, queria sugerir sobre como deve ser o nosso posicionamento diante de Deus para interceder nesse conflito”, disse.

Conforme o missionário, a intercessão da Igreja deve ser pelas pessoas envolvidas e pelas famílias que estão sofrendo neste momento.

“Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira e sem discussões [1 Timóteo 2.8]. Assim, vamos nos levantar, diante de Deus, em favor deles [ucranianos e russos] e erguer nossas mãos diante do Trono da Graça pedindo justiça”, enfatizou.

“Que Deus coloque todas as coisas no lugar, que abata todos os poderes das trevas que estão por trás dos impérios que se movem contra os propósitos do Senhor. Que essa realidade humana seja tocada com a justiça de Deus”, concluiu.

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