O aborto foi a principal causa de mortes no mundo em 2022, pelo quarto ano consecutivo, de acordo o banco de dados em tempo real de saúde e população global, Worldometer. No total, 44 milhões de bebês foram mortos no ano passado.
A segunda principal causa de morte em 2022 foi doenças transmissíveis, que causaram quase 13 milhões de mortes.
Em seguida, o câncer, vitimando 8 milhões de pessoas, 5 milhões de mortes causadas pelo tabagismo e 2,5 milhões de mortes relacionadas ao álcool.
Logo depois, vem as mortes ocasionadas pela AIDS; quase 2 milhões. As principais causas de mortes identificadas pelo Worldometer também incluem acidentes de trânsito, que mataram mais de 1 milhão de vidas, e suicídios, totalizando mais de 1 milhão..
Segundo o levantamento, as mortes por Covid-19 chegaram a 1.209.570 no ano passado.
Em 2022, o número de mortes por aborto foi quase quatro vezes maior do que o de mortes causadas por doenças infecciosas.
Leis pró-vida diminuem abortos
Nos Estados Unidos, após a derrubada do direito ao aborto pela Suprema Corte em julho, mais de 175 mil abortos foram evitados, segundo o grupo pró-vida Susan B. Anthony Pro-Life America.
Desde a decisão da Suprema Corte dos EUA, 14 estados americanos implementaram leis proibindo totalmente ou parcialmente a interrupção da gestação.
De acordo com estimativas do grupo pró-vida, a partir de 2 de dezembro, ocorreram 125.082 abortos a menos.
Nos últimos quatro anos, o aborto se manteve como a principal causa de mortes no mundo, apresentando um leve aumento ao longo dos anos.
Em 2021 e 2020, aproximadamente 44 milhões de bebês foram abortados. 42,4 milhões de fetos foram mortos em 2019.
Já a OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que cerca de 73 milhões de abortos induzidos ocorrem a cada ano pelo mundo.
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