Em 18 de agosto uma tragédia atingiu a casa dos Terry, quando Yalonda descobriu que seu bebê Sawyer, com quatro meses de idade, não estava respirando.
"Fiz RCP por 11 minutos antes da chegada da ambulância", disse ela à Baptist Message. "Eu sabia que ele estava ruim naquele momento, porque os socorristas nem tentaram [RCP] em minha casa, mas o pegaram e correram direto para a ambulância".
Sawyer foi levado às pressas para o Hospital Regional de Byrd, em Leesville, e logo depois de ser ventilado, ele foi encaminhado para o Hospital de Mulheres e Crianças de Rapides, em Alexandria.
“Fiquei seis horas na sala de espera”, lembrou Yalonda. “Recebi algumas atualizações e, às vezes, relatos até que naquela noite, eles disseram que o haviam estabilizado.”
Mas a agonia durou dias. Yalonda conta que parecia que todas as notícias eram más, até que ela finalmente insistiu para dizer à equipe médica que não discutisse nada negativo na frente de Sawyer, mas que conversassem positivamente sobre seu filho.
Yalonda acreditava no milagre e queria que não fosse declarada palavras contra a vida de seu bebê.
Após isso, uma reviravolta dramática nas perspectivas foi feita pela médica de Sawyer.
“Deus a colocou lá por uma razão”, conta Yalonda. "Ela salvou meu bebê, e eu não poderia estar mais agradecida."
Depois que o bebê saiu do risco de morte, a equipe médica recomendou que Sawyer fosse transferido para outro hospital para tratamento mais especializado.
Um hospital no Texas foi oferecido como opção de transferência. Mas depois que a equipe médica revisou os registros de Sawyer, eles disseram a Yalonda que ele estava com "morte cerebral" e que não se sentia à vontade em levá-lo, a menos que ela estivesse disposta a aceitar esse prognóstico.
"Eu não queria mandar meu filho para um hospital cheio de pessoas negativas", ela disse. Por isso, Yalonda insistiu com o médico de Sawyer para ajudá-la a interná-lo no Hospital Infantil de Nova Orleans, o que foi mais positivo com relação à condição da criança.
Sinais de milagre
Enquanto isso, vários milagres ocorreram.
Sawyer começou a respirar pelo ventilador, indicando, essencialmente, que ele poderia respirar por conta própria.
Seu pai, Louis, chegou da África, onde trabalha em uma plataforma de petróleo e, quando falou, Sawyer abriu os olhos pela primeira vez desde a emergência em casa.
Sawyer também começou a levantar os braços, alcançando seu pai.
E ele começou a piscar.
"Eles me disseram que ele nunca iria acordar", lembra Yalonda.
Notícias ruins
Mas depois de chegar a Nova Orleans, as notícias não melhoraram.
Uma ressonância magnética foi realizada e mostrou que seu cérebro estava se dissolvendo, ela foi informada.
"Havia vários pontos por todo o lado", indicando falta de matéria cerebral, disse ela. “Disseram-me que não iria se regenerar. Não curaria. Eles disseram que ele não tinha função no córtex, apenas função no tronco cerebral.”
Os movimentos dos olhos e das mãos foram atribuídos ao "reflexo espinhal", lembra ela.
"Eles me deram duas opções: mandá-lo para casa em cuidados paliativos e dar-lhe morfina para mantê-lo confortável", disse Yalonda, o que significava que ele acabaria morrendo de sufocamento com a saliva que disseram que não conseguia tirar das vias aéreas.
“A segunda opção era inserir uma traqueotomia e mudar para uma instalação especial em Nova Orleans ou Baton Rouge”, o que significava que ela seria incapaz de cuidar de seus outros três filhos, explicou ela.
"Eu chorei. Eu orei. Eu discuti isso com Louis”, disse.
Então ela ofereceu ao médico um tipo de compromisso "Daniel".
"Pedi para ele me encontrar", disse Yalonda, que propôs dar pequenos passos e testá-los para ver o que fazer a seguir.
Então, ela os mandou verificar se Sawyer podia respirar por si mesmo.
Novos sinais milagrosos
Antes de puxar o tubo do ventilador, o técnico ajustou a máquina para "automático" e por 48 horas não foi acionada.
Um tubo de oxigênio o substituiu, mas foi removido em menos de um dia.
Além disso, durante toda essa abordagem de "testar e ver", a equipe descobriu que Sawyer podia liberar suas vias aéreas.
"As secreções dele ainda são espessas", ela disse. “Mas agora ele só precisa de um tubo de alimentação para obter assistência.”
No entanto, ele está agendado para a cirurgia para mover o tubo do nariz para o lado, para que ele possa iniciar a terapia que o ensinará a mamar.
Importante, suas melhorias lhe permitiram ir para casa.
"Disseram-me que ele nunca andaria, falaria, funcionaria", lembrou ela.
"Ele agora está fazendo barulho e o fonoaudiólogo diz que é um sinal de que ele está tentando conversar, chorar", disse Yalonda, sorrindo. "Deus é bom. Ele ficou comigo. Orei todos os dias e Ele trabalhou nele.”
Yalonda e Louis são cristãos há dois anos e são membros da Primeira Igreja Batista em Anacoco.
Embora jovem em sua fé, ela ofereceu sábios conselhos aos pais que podem enfrentar trágicas circunstâncias médicas com uma criança: “Ore”.
"Você não pode ler um livro e descobrir o próximo passo", disse ela. "É o plano de Deus que você precisa conhecer”.
"Deus lhe dá uma pessoa por uma razão", continuou ela. "É meu trabalho lutar por Sawyer quando eles me dizem: 'Não há esperança'. Se você não luta por quem você ama, quem depende de você, ninguém o fará.”
"Deus fez milagres com Sawyer", acrescentou, "e acredito que ele ainda fará".
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