Nesta sexta-feira (14), o Japão e a Coreia do Sul detectaram o lançamento de mísseis balísticos de curto alcance pela Coreia do Norte. Em duas semanas, esse é o terceiro teste feito pelo país liderado por Kim Jong-un.
A Coreia do Sul realizou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional. Segundo o Estado-Maior Conjunto sul-coreano, os mísseis foram disparados com um intervalo de 11 minutos a partir da província de Pyongan do Norte, onde o país vizinho tem importantes bases de mísseis e frequentemente realiza testes, conforme o G1.
Os mísseis voaram 430 km de distância e a uma altitude máxima de 36 km antes de pousar no mar, segundo os militares da Coreia do Sul.
Já a guarda costeira do Japão informou ter detectado “o lançamento, da Coreia do Norte, do que parece ser um ou vários mísseis balísticos, às 14h55” (2h55 no horário de Brasília).
Ameaça à segurança
“As ações da Coreia do Norte, incluindo os repetidos lançamentos de mísseis balísticos, são uma ameaça à segurança de nossa nação e da região e são uma questão importante para toda a sociedade internacional”, disse Hirokazu Matsuno, secretário-chefe de gabinete do Japão.
Os lançamentos anteriores foram de mísseis hipersônicos, que são mais difíceis de serem detectados e capazes de atingir altas velocidades e fazer manobras após o lançamento.
Pyongyang segue em frente com seus testes, mesmo com a proibição sob a lei internacional. São os primeiros testes desde que os Estados Unidos impuseram novas sanções aos norte-coreanos.
“Estão tentando chamar a atenção”
As negociações nucleares entre Coreia do Norte e EUA permanecem paradas. Para Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, os testes de mísseis pelo governo norte-coreano “são desestabilizadores e perigosos”.
Embora o governo americano esteja tentando um acordo com os norte-coreanos, Pyongyang não respondeu até agora a nenhuma abertura diplomática a Washington.
De acordo com a CNN Brasil, a administração de Biden impôs sanções sobre os programas de armas da Coreia após a série de lançamentos de mísseis, incluindo os testes das últimas semanas.
“Acho que parte disso é a Coreia do Norte tentando chamar a atenção”, disse Blinken. “Isso já foi feito no passado. Eles provavelmente continuarão a fazer isso”, continuou.
Ele disse também que “os Estados Unidos e seus aliados estão focados em garantir que estejam protegidos e que haja repercussões para a atividade de mísseis do Norte”, concluiu.
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