Governo Biden promove acesso ao aborto a jovens migrantes grávidas na fronteira

Escritório de Reassentamento de Refugiados oferece transporte a jovens grávidas desacompanhadas para estados sem restrições ao aborto.

Fonte: Guiame, com informações da Reuters e Fox NewsAtualizado: segunda-feira, 14 de novembro de 2022 às 12:21
Joe Biden fala aos participantes da Conferência Legislativa da Associação de Educação do Estado de Iowa, em 2020 (ISEA). (Foto: Gage Skidmore/Flickr)
Joe Biden fala aos participantes da Conferência Legislativa da Associação de Educação do Estado de Iowa, em 2020 (ISEA). (Foto: Gage Skidmore/Flickr)

As imigrantes que chegam à fronteira sul dos EUA passam a ser alvo da política de aborto da Administração Biden.

Segundo relata a Fox News, o Escritório de Reassentamento de Refugiados (ORR) emitiu orientações na quinta-feira (10) afirmando que crianças grávidas desacompanhadas na fronteira devem ser reassentadas em estados sem restrições ao aborto.

A ORR é responsável por abrigar menores desacompanhados que entram ilegalmente nos EUA.

A medida acontece após a decisão da Suprema Corte americana anular a decisão de Roe v. Wade, concluindo que não há direito constitucional ao aborto, deixando para cada estado fazer sua escolha.

A diretriz do governo se baseia em um memorando da ORR emitido no ano passado que dizia que menores grávidas desacompanhadas não deveriam ser abrigadas no Texas, após o estado aprovar proibição restritiva ao aborto.

Política oficial

A nova medida torna a orientação política oficial da agência, segundo comunicado:

“A Equipe de Ingestão da ORR deve priorizar a colocação de UC grávidas e UC que são vítimas de crimes sexuais em estados sem proibições de aborto e com amplo acesso a cuidados de saúde reprodutiva para menores”, diz a orientação.

O órgão governamental também se comprometeu a transportar menores grávidas desacompanhadas para clínicas de aborto quando solicitado.

"ORR irá, na medida do possível, transferir a UC grávida solicitando um aborto para um programa ORR licenciado pelo estado para cuidar de UC grávida e em um local apropriado para atender às necessidades de cuidados de saúde delas e acesso a um provedor médico apropriado que é capaz de realizar legalmente o aborto solicitado", diz o órgão.

Segundo a orientação da agência, aqueles que têm objeções religiosas ao aborto não são obrigados a ajudar na obtenção do procedimento, mas são obrigados a notificar os funcionários sobre qualquer jovem grávida.

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