Pastores, deputados, senadores e ministros do governo estiveram presentes em uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro na tarde desta terça-feira (8), que aconteceu na residência oficial do Palácio da Alvorada.
No encontro, que foi transmitido pelo perfil oficial do presidente no Facebook, também se destacavam as presenças da primeira-dama Michelle Bolsonaro e da ministra Damares Alves (Mulher, da Família e dos Direitos Humanos), que estavam sentadas ao lado do presidente.
Líderes de ministérios conhecidos foram convidados para o encontro. Muitos deles foram chamados a falar ao microfone, e demonstraram apoio a Bolsonaro. O presidente chorou ao ouvir o discurso do apóstolo Cesar Augusto, da Igreja Apostólica Fonte da Vida, quando falou sobre o atentado a faca sofrido por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
Pastor, deputado e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Sóstenes Cavalcante (União Brasil-RJ) também estava na reunião. Ele disse que 86 parlamentares registraram presença no evento. "Ter um governo alinhado aos nossos valores, fica mais fácil", declarou.
Um dos primeiros a falar, o apóstolo Rina, da Igreja Bola de Neve, relembrou suas origens do Leste Europeu, com avós que fugiram da guerra e da fome. Ele disse que aproveitaria a oportunidade para agradecer a Deus pela vida do presidente e de sua família.
"Não vamos permitir que o espinheiro governe o Brasil. Esse é o nosso desafio", afirmou o apóstolo Estevam Hernandes, utilizando uma analogia que se aplica à política, descrita na Bíblia.
O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitoria em Cristo criticou gestões passadas destacando a "roubalheira que se instalou neste país", e perguntou: "É essa gente que quer governar o país? Deus nos livre disso".
Representando a Assembleia de Deus Ministério de Madureira, o bispo Abner Ferreira também fez discurso político e disse que “temos um chamamento em 2022. Não podemos perder isso de vista".
Bolsonaro falou no final e disse que governa o Brasil segundo o desejo dos evangélicos. "Eu dirijo a nação para o lado que os senhores assim o desejarem. É fácil? Não é. Mas nós sabemos e temos força para buscar fazer o melhor para a nossa pátria", discursou.
"Não vejo a hora de um dia entregar o bastão da Presidência para poder ir para a praia, tomar um caldo de cana na rua, voltar a pescar na Baía de Angra, ter paz. Mas eu creio que uma coisa fala por tudo isso aqui. Quem estaria no meu lugar se a facada fosse fatal? Como estaria o Brasil nessa pandemia?"
Bolsonaro também atacou os adversários políticos, dizendo: "Se essa pessoa, um dia, esse partido, essa ideologia, essa gangue, essa quadrilha, roubarem a nossa liberdade, aí complica a situação". Segundo o presidente, "as nossas decisões agora farão com que lá na frente nós teremos ou não uma vida de liberdade acima de tudo".
O presidente ainda citou o encontro que teve com Vladimir Putin em Moscou, antes da invasão das tropas russas na Ucrânia.
"Há poucas semanas, eu estive com um dos homens mais poderosos do mundo. Ele vive num conflito com o país vizinho", declarou. "Eu me lembro muito bem da mensagem que eu poderia dar naquele momento. Falei: 'Presidente Putin, o mundo é a nossa casa, e Deus está acima de todos nós'".
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