Policial que guardou área de Asbury foi tocado pelo avivamento: ‘Nunca vi algo parecido’

Marty Elliott trabalhou durante os 16 dias em que aconteceram os cultos públicos na Asbury University.

Fonte: Guiame, com informações do Charisma NewsAtualizado: quarta-feira, 8 de março de 2023 às 14:20
Marty Elliott ora com os alunos no campus da Asbury University. (Foto: Reprodução/Charisma/Renee DeLoriea)
Marty Elliott ora com os alunos no campus da Asbury University. (Foto: Reprodução/Charisma/Renee DeLoriea)

Marty Elliott, vice-xerife que também é xerife eleito aposentado do condado de Boyle em Danville, em Kentucky, teve sua própria experiência durante o avivamento que aconteceu na Universidade de Asbury.

O policial, que diz amar o reavivamento, além de realizar seu trabalho também orou por pessoas que viajaram de todo o mundo para experimentar o que acontecia em Asbury.

"Estou policiando aqui, mas também estou orando pelas pessoas", disse Elliott.

Ele trabalhou à paisana e de uniforme durante os 16 dias em que aconteceram os cultos públicos na Asbury University, quando cerca de 100.000 pessoas que viajaram para Wilmore para participar das reuniões de avivamento.

Elas assistiram a vídeos e leram relatórios on-line sobre um avivamento que estava atraindo dezenas de milhares de pessoas para onde os alunos de Asbury lideravam louvor e adoração, liam as Escrituras em voz alta e testificavam experiências pessoais desde 8 de fevereiro.

"Estou orando para que o poder de Deus venha da maneira que já o vi vir", disse o policial.

Outros avivamentos

Elliott disse à Charisma que, mesmo tendo participado de manifestações da presença de Deus em outros avivamentos, como Brownsville, Toronto e Rock Church nos anos 90 e tenha buscado avivamento desde então, nunca tinha visto nada parecido com o que estava acontecendo em Asbury.

"Isso está além do que qualquer um de nós já viu desde os avivamentos de cura. Milagres sem precedentes estão acontecendo", disse.

O grande número de pessoas em Wilmore fez com que a presença da polícia fosse bastante visível.

A pequena universidade cristã tem 1.639 estudantes na graduação, vindos de 40 estados e 31 nações estrangeiras. Desses, 80% vivem no campus.

Fim dos cultos públicos

Após o anúncio do fim dos cultos públicos, feito pelo presidente da Universidade de Asbury, o acesso do público seria reduzido significativamente naquela semana e terminaria na quinta-feira (23/02). O acesso seria apenas via transmissão online.

O alto número de público à cidade fez com que a infraestrutura local ficasse esgotada, obrigando os policiais estaduais a fecharam a entrada de Wilmore para todos, exceto para os residentes.

Em um período de 12 horas, cerca de 28.000 pessoas de várias origens de todo o mundo dominaram a pequena cidade de apenas 6.000 residentes. Os carros foram estacionados às pressas sem permissão nos gramados da frente dos residentes e nas calçadas públicas enquanto as pessoas corriam para entrar na fila.

A maioria das pessoas que chegaram após o anúncio das 22h30 não sabia da mudança.

Ajudando as pessoas

O excesso de pessoas fez com medidas de equilíbrio para gestão de multidões fossem tomadas.

Enquanto Elliott transitava entre a crescente multidão de pessoas ansiosas pelo avivamento em frente às propriedades da Universidade de Asbury, ele respondia às perguntas com palavras reconfortantes: "A administração da escola não está tentando acabar com o avivamento, eles estão tentando gerenciá-lo e administrar o que Deus deu”.

"Você não está aqui por acidente, você não perdeu, você está aqui porque Deus acendeu em você para vir", explicou Elliott. "Deus é um bom Pai e Ele ama você."

Mais tarde, Elliott disse à Charisma que um bom pai empurra seus filhotes para fora do ninho porque os ama.

"Todo mundo quer esse renascimento, inclusive eu", disse ele. "O Pai que nos ama está dizendo: 'Saiam e espalhem as Boas Novas'."

Atraído por Deus

Um homem que estava a caminho de visitar templos budistas em Taiwan, estava entre os recém-chegados que buscavam um encontro com Deus em Asbury.

Ele mudou subitamente de direção ao ler uma reportagem online sobre um avivamento em Kentucky, onde o amor de Deus estava sendo derramado.

Enquanto esperava por seu voo atrasado no Aeroporto O'Hare de Chicago, ele percebeu que não encontraria o que tanto desejava nos templos taiwaneses. Ele ansiava experimentar o amor do qual ouvira falar, então optou por alugar um carro e seguir direto para Wilmore.

Quando ele chegou, várias pessoas o cercaram com orações. Naquela noite, o homem se juntou a outras pessoas com mais de 25 anos em uma capela do campus para cantar e adorar no culto do auditório reservado aos estudantes.

Policiamento

À medida que a multidão aumentava de 19 alunos que permaneceram após um culto na capela para 28.000 pessoas que esperavam por uma chance de entrar no Auditório Hughes, surgiu uma preocupação válida de que nem todos os visitantes em Wilmore estavam lá pelo avivamento.

Prefeito de Wilmore por 40 anos, Harold Rainwater destacou a necessidade de estar vigilante.

A cidade estava contando com nove policiais trabalhando horas extras em turnos rotativos, enquanto recebia um inestimável apoio de xerifes do condado e policiais de cidades próximas.

Sobre a importância de ser cuidadoso e protetor, o prefeito mais antigo da história do estado de Kentucky disse à Charisma: "Grandes multidões sempre trazem personalidades diferentes e, portanto, a polícia está traçando o perfil das pessoas por precaução".

Rainwater, um graduado de Asbury em 1969, observou que o surto de avivamento ocorreu de forma repentina e completamente inesperada. Como resultado, a cidade não teve a capacidade de se planejar e se preparar antecipadamente para a chegada de um número sem precedentes de visitantes.

Avivamento em 1970

Quando houve um reavivamento aqui na década de 1970, os alunos continuaram indo às aulas e apenas cerca de 1.000 pessoas extras compareceram porque não havia Internet nos anos 70, disse ele.

"Quando a vida foi suspensa e o altar estava cheio na manhã de 3 de fevereiro de 1970, a nação estava sendo dilacerada pela Guerra do Vietnã, segregação, motins, assassinatos, protestos, divisão política e divisão entre raças", explicou ele.

“Este é o mundo para o qual aqueles alunos foram quando outras escolas os convidaram a compartilhar sobre a transformação que experimentaram no altar”.

Mesmo fechada para os cultos públicos na Universidade de Asbury, ainda há relatos de manifestações em todo o mundo, onde as pessoas estão se reunindo nas calçadas e outros locais de encontro.

Só de pensar nisso, as palavras de um policial que ama o avivamento vêm à mente:

"Entre no rio, porque é onde você vai experimentar o amor de Deus para poder sair e contar a outras pessoas sobre isso. Depois volte para o rio e mergulhe um pouco mais. Você não precisa se limpar primeiro. Jesus morreu na cruz por isso."

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