Principal defensora de Israel, embaixadora dos EUA na ONU deixará cargo

Nikki Haley deixará o cargo de embaixadora dos EUA na ONU no fim do ano, segundo anúncio de Donald Trump.

Fonte: Guiame, com informações da CBS NewsAtualizado: terça-feira, 9 de outubro de 2018 às 17:34
Nikki Haley em discurso na Casa Branca após renunciar o cargo de embaixadora dos EUA na ONU. (Foto: Cable News Network)
Nikki Haley em discurso na Casa Branca após renunciar o cargo de embaixadora dos EUA na ONU. (Foto: Cable News Network)

A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, irá deixar o cargo no fim do ano, anunciou o presidente Donald Trump na manhã desta terça-feira (9) na Casa Branca.

“No final do ano, Nikki estará saindo”, disse o presidente americano a repórteres no Salão Oval, informando que Haley havia dito há seis meses que queria um descanso.

Trump destacou Haley como alguém especial e garantiu que ambos estarão em contato constante. Haley, por sua vez, disse que o cargo foi uma honra e que ainda não definiu os rumos de sua carreira no futuro. Seu substituto ainda não foi definido.

A partida de Haley foi uma surpresa para Washington, em meio a momentos cruciais para a política externa.

Ela tem sido uma das maiores representantes dos conservadores por assumir uma postura dura contra os abusos de Israel pela ONU, classificando as Nações Unidas como um “epicentro global do antissemitismo”.

Em junho, ela anunciou a decisão dos EUA de se retirarem do Conselho de Direitos Humanos da ONU, acusando a organização de preconceito contra Israel e condenando a “hipocrisia” de seus membros, incluindo China, Egito, Venezuela e Cuba.

Na ocasião, Haley afirmou que o Conselho de Direitos Humanos “é o maior fracasso das Nações Unidas”. “Não é um lugar de consciência, mas um lugar de política”, declarou, explicando que a organização concentrou sua atenção “injusta e implacável em Israel”.

Haley também sempre expressou sua fé cristã de forma pública. Em discurso na Cúpula dos Cristãos Unidos por Israel (CUFI) em Washington, em julho, ela disse: “Eu não sou judia, mesmo que isso surpreenda algumas pessoas. Eu também não fui criada como cristã. Vinte anos atrás, minha jornada de fé me trouxe ao cristianismo, onde encontrei força em minha fé e confiança em meu coração”.

“Mas eu também sou uma pessoa que é humilde em sua fé. Eu não reivindico ter a sabedoria do que Deus tem reservado para mim ou para outras pessoas", continuou a embaixadora. “O que eu sei é que Deus abençoou a América com grandeza e bondade e sei que no mundo perigoso em que vivemos, é absolutamente arriscado que os EUA tenham as costas dos nossos amigos. Estamos com Israel”, destacou.

Este conteúdo foi útil para você?

Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia

Siga-nos

Mais do Guiame

O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições