Xuxa perde ação por críticas a seu livro LGBTQIA+ para crianças

O livro “Maya: Bebê Arco-Íris” foi classificado como “esdrúxulo e indigno” pelo ex-senador Magno Malta.

Fonte: Guiame, com informações de UOLAtualizado: segunda-feira, 11 de abril de 2022 às 14:38
Magno Malta e Xuxa Meneghel. (Foto 1: Flickr/Foto 2: Wikimedia Commons)
Magno Malta e Xuxa Meneghel. (Foto 1: Flickr/Foto 2: Wikimedia Commons)

Xuxa Meneghel perdeu a ação, em primeira instância, movida contra o ex-senador Magno Malta, onde pedia indenização por dano moral. De acordo com o canal Splash do UOL, a apresentadora abriu o processo após Magno criticar seu livro “Maya: Bebê Arco-Íris”.

O livro que aborda a temática LGBTQ para crianças foi classificado pelo ex-senador como “esdrúxulo e indigno”. Ao se sentir ofendida, Xuxa pediu 150 mil reais na ação. 

A decisão foi publicada na quarta-feira (6), pelo juiz Théo Assuar Gragnano, que julgou improcedente a ação e afirmou que as críticas do ex-senador foram feitas à obra e não à autora. 

Liberdade de expressão

O magistrado apontou que a crítica de Magno Malta está dentro do seu direito à liberdade de expressão que é garantida pela Constituição do Brasil.

Patrícia Regina Alonso, advogada de Magno, disse que o juiz foi assertivo na sentença, garantindo ao ex-senador a liberdade de se expressar. 

A assessoria de imprensa de Xuxa, por outro lado, não se manifestou até o momento, conforme o UOL. 

Posicionamento cristão

O movimento LGBTQ e a promoção dos direitos transgêneros têm causado um enorme impacto na sociedade, levando pais e mães a protestarem contra o que tem sido uma verdadeira “imposição ideológica”. 

Com a desculpa de que há necessidade de se promover a “inclusão” nas escolas públicas, diretores e professores têm empurrado uma agenda esquerdista que bate de frente com os valores cristãos e os preceitos bíblicos. 

O Guiame tem noticiado vários casos que envolvem a luta de pais e mães que alertam sobre a atual obsessão em ensinar crianças sobre sexualidade. Além disso, eles reivindicam seu papel como educadores dos próprios filhos nesse sentido. 

Além de criticarem o Estado por priorizar a sexualidade, alegando ser um conteúdo irrelevante no ambiente escolar, os pais também reclamam que as crianças não estão sendo preparadas adequadamente nas áreas acadêmicas centrais. 

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