Um vídeo que mostra soldados israelenses cantando e dançando com a Torá, enquanto mísseis do grupo terrorista Hamas são destruídos, viralizou nas redes sociais.
Nas imagens, o Domo de Ferro explode mísseis no céu, lançados contra Israel. Em terra, jovens militares comemoram em torno de rolos da Torá.
Os rolos sagrados foram recuperados ilesos pelos soldados em uma das comunidades atacadas pelo Hamas, no dia 7 de outubro.
Quite a video.
— Rev. Johnnie Moore ن (@JohnnieM) October 12, 2023
While Hamas rockets are destroyed by the Iron Dome overhead, young Israeli soldiers dance around a Sefer Torah retrieved from one of the communities which was massacred Oct. 7 — on the Jewish holiday Simchat Torah (“Joy of Torah”).
pic.twitter.com/ED7BFcJqut
Como funciona o Domo de Ferro
Israel conta com um sistema de defesa poderoso que tem protegido o país de ataques aéreos, o chamado Domo de Ferro. A tecnologia detecta e intercepta mais de 90% dos foguetes no céu.
O sistema, projetado pela companhia Rafael Advanced Defense System LTD, parceira do Exército Israelense, foi desenvolvido em cooperação e financiamento dos EUA. A implantação da defesa aérea custou cerca de R$ 1 bilhão.
O sistema antimísseis israelense, também conhecido como Cúpula de Ferro, possui radares que identificam onde os foguetes dos inimigos irão pousar. A tecnologia diferencia entre mísseis que irão atingir áreas urbanas e aqueles que vão errar o alvo.
Então, o sistema de comando analisa quais foguetes serão interceptados e lança os mísseis que os destroem no ar, a partir de unidades móveis ou fixas.
O complexo sistema do Domo de Ferro não é 100% eficaz e não consegue interceptar todo foguete disparado por militantes palestinos.
Sendo assim, o contraste entre o alto número de foguetes lançados e o baixo número de vítimas tem sido encarado como favor de Deus sobre a nação de Israel.
Guerra em Israel
O ataque terrorista do Hamas contra Israel, iniciado em 7 de outubro de 2023, com foguetes, combatentes mascarados de parapentes e incursões terrestres em áreas residenciais e urbanas, que provocou um massacre sangrento, é considerado o mais mortal dos últimos 50 anos.
A ação ousada e sofisticada do grupo extremista islâmico Hamas, que teve sua origem em 1988 e, desde então, se transformou em uma das duas principais ameaças à segurança de Israel, promoveu até o momento mais de 1.200 mortes de israelenses e estrangeiros dentro de seu território, segundo fontes oficiais de Israel.
O ato terrorista assassinou famílias inteiras, jovens, militares e até crianças, além de mais de uma centena de pessoas – israelenses e dezenas de outras nacionalidades – terem sido feitas reféns.
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