No próximo domingo (14) Leah Sharibu passará mais um aniversário em cativeiro. Ela é uma das 109 meninas sequestradas em Dapchi, no Norte da Nigéria, pelo grupo terrorista Boko Haram, conforme lembra o International Christian Concern (ICC).
Um mês após o sequestro, quase todas as garotas capturadas foram libertadas, seis morreram a caminho do cativeiro e a seguidora de Jesus continua em poder do grupo jihadista.
A jovem cristã permaneceu presa porque se recusou a usar o hijab (véu muçulmano) e negou se converter ao islã, conforme explica a Portas Abertas.
‘Indignação mundial’
O caso de Leah tem sido objeto de indignação mundial e ajuda a ilustrar a forma como o terrorismo islâmico afeta as comunidades cristãs na Nigéria.
O governo do país, embora exteriormente solidário com a situação de Leah, parece fazer pouco para resgatá-la. “Leah supostamente foi casada com um de seus sequestradores e há rumores de que ela tem dois filhos”, revelou o ICC.
É difícil saber seu estado atual porque ela não tem permissão para ver sua família. A única notícia vem de sobreviventes do Boko Haram que escaparam ou foram libertados.
‘Ore pela libertação das nigerianas sequestradas’
A ICC afirma que a comunidade internacional deve continuar defendendo a causa de Leah e exigir que ela seja libertada. Também deve pressionar o governo nigeriano a assumir um papel mais ativo na defesa de cristãos inocentes no Cinturão Médio e nas partes do Norte da Nigéria.
“Por favor, continue orando por Leah Sharibu e sua família, incluindo seus dois filhos pequenos. Ore para que o Senhor conceda sabedoria ao presidente Muhammadu Buhari e ao governo nigeriano”, pediu a organização.
“Ore para que Leah seja libertada e que o Senhor alivie o fardo do trauma que ela e sua família passaram e intercedam pela cura da Nigéria, pelo fim dos sequestros e assassinatos em massa e para que o Senhor transforme os corações daqueles que perseguem a igreja”, continuou a organização ao concluir.
A Portas Abertas destacou ainda que a história de Leah não é única: “Outras jovens, como Agnes John, tiveram as vidas destruídas pelos jihadistas. Agnes foi capturada e ficou presa por dois anos, mas conseguiu voltar para a comunidade onde morava. Porém, foi rejeitada pela família e hoje luta para reconstruir o relacionamento com os familiares”.
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