Adolescente ex-transgênero alerta sobre armadilhas físicas e emocionais da transição

Aos 13 anos, Chloe foi submetida a um tratamento hormonal e aos 15 a uma mastectomia dupla. Com 18 anos ela estava totalmente arrependida.

Fonte: Guiame, com informações de Charisma NewsAtualizado: sexta-feira, 21 de outubro de 2022 às 15:15
Chloe Cole. (Foto: Captura de tela/YouTube The DC Shorts)
Chloe Cole. (Foto: Captura de tela/YouTube The DC Shorts)

Chloe Cole, de 18 anos, resolveu testemunhar sobre a experiência traumática que viveu após ser induzida a transitar de gênero. Em setembro, ela se posicionou contra um projeto radical do Senado da Califórnia.

O Estado se propõe a servir de “refúgio para crianças trans”, ou seja, se crianças, adolescentes ou jovens se sentirem discriminados em outros estados americanos, eles podem contar com a “hospitalidade da Califórnia”, conforme o projeto do senador democrata Scott Weiner. 

Chloe é de Sacramento, uma cidade californiana. Ela conta que, aos 13 anos, foi induzida a fazer a transição de gênero por uma médica que lhe prescreveu bloqueadores da puberdade e o hormônio masculino testosterona. 

Aos 15, ela foi aprovada e submetida a uma mastectomia dupla ou retirada total dos dois seios — um procedimento normalmente realizado em mulheres com câncer de mama e que correm risco de vida. 

Enganados pelo movimento LGBT

Chloe era uma adolescente saudável, mas passou por uma cirurgia desnecessária em nome da “disforia de gênero— descrito como um desconforto persistente com o sexo biológico.

Os sentimentos de confusão sexual, porém, tem sido “ensinados” através do movimento da ideologia de gênero. Os pais de Chloe também foram induzidos a encaminhar a filha para o tratamento através do discurso manipulador de que sua condição poderia contribuir para pensamentos suicidas.

Eles deram ouvidos aos “profissionais”, pensando no melhor para a filha, e permitiram que a transição hormonal fosse feita na garota menor de idade.

‘Falsa promessa de felicidade’

Aos 16 anos, Chloe começou a perceber o engano e a falsa promessa de felicidade que viria com a sua transição de gênero. Agora, aos 18, ela está arrependida e enfrentando a falta de tudo o que tiraram dela. 

Recentemente, ela decidiu defender os menores, apontando para alternativas de tratamento, para que outras crianças e adolescentes não sejam multilados tanto física quanto emocionalmente como ela foi.

Há inúmeros testemunhos que relatam outros danos causados à saúde de jovens que passaram pela transição de gênero osteoporose, mudanças dramáticas de humor, perda de cabelo e outras complicações.

‘Estão abusando das crianças’

Depois que Chloe deu seu depoimento perante o Comitê Judiciário do Senado da Califórnia, ela ajudou a fundar a Detrans United (Destransicionados Unidos) uma rede de apoio e grupo de defesa. 

Sua iniciativa bate de frente com o fenômeno transgênero que está destruindo famílias e comunidades. E a lei da Califórnia proíbe provedores de saúde e seguradoras de exigir o consentimento dos pais para que menores recebam os “tratamentos” hormonais. 

Embora as crianças e adolescentes já tivessem acesso aos cuidados oferecidos pelo Estado, de acordo com o projeto de lei 2119, da Califórnia, assinado em 2018, o Estado realmente quer se tornar um refúgio para os transgêneros, através do projeto de lei 107, do Senado, sancionado pelo governador liberal Gavin Newsom. A lei entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2023.

“As pessoas estão abusando dessas crianças. A ideia de que estaríamos fazendo mudanças potencialmente capazes de alterar a vida de crianças de 11 a 15 anos é insana”, disse o deputado estadual republicano Beau LaFave ao lembrar que nessa idade é até mesmo ilegal que as crianças pratiquem sexo.

‘Deus nos fez homem e mulher’

Em seu artigo no Charisma News, o blogueiro Gary Curtis, que foi pastor em tempo integral durante 50 anos, lembrou que Deus criou homem e mulher: “Jesus afirmou o desígnio divino como apenas dois gêneros”. 

“Devemos aceitar e celebrar o projeto de Deus sobre quem somos e os cromossomos que recebemos na concepção. A sexualidade humana é fixa e não fluida”, continuou.

“Deus vê o propósito do sexo que Ele criou para homens e mulheres no contexto do casamento, como sagrados. Somos instruídos a fugir da imoralidade sexual”, disse também ao destacar que nossos corpos pertencem a Deus e devem glorificá-lo. 

“Paulo ensinou aos crentes de Tessalonicenses que a vontade de Deus é que sejamos santos e que devemos ficar longe de todo pecado sexual. Para concluir, gostaria de destacar a clara advertência do apóstolo: ‘Sabei que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que está em vós, e vos foi dado por Deus. Portanto, não sois de vós mesmos, porque fostes comprados por Deus por um preço. Portanto, honrem a Deus com seus corpos’ [1 Coríntios 6.19-20]”. 

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