Na cidade ucraniana de Mariupol, as cenas de violência e destruição continuam a tomar conta do cenário do país que está em guerra.
As autoridades já anunciaram que estão se preparando para a morte de cerca de 10 mil cidadãos até o final do ano, dos 170 mil moradores que restaram.
A previsão se baseia nas condições de vida inseguras e nas doenças que estão se espalhando entre os sobreviventes.
E embora estejam isolados do mundo, os cristãos afirmam que não estão isolados de Deus. De acordo com notícias da Voz dos Mártires, mesmo com a cidade sitiada, há pequenos grupos que se reúnem para um tempo de adoração.
“Mesmo que custe suas vidas”
Cultos, Ceia do Senhor e realização de vários trabalhos da Igreja ainda podem ser vistos em Mariupol. E mesmo que os cristãos ucranianos tenham que enterrar seus mortos, eles não perderam a fé.
“É errado pensar nas igrejas como as primeiras a evacuar e as últimas a retornar em caso de guerras e desastres naturais”, disse Hyun Sook Foley, representante da Voz dos Mártires.
“Normalmente são os cristãos que ficam e eles adoram a Deus mesmo em meio à devastação. E eles também servem seus vizinhos através da oração intercessória e compartilhando o que eles têm, mesmo que isso custe suas vidas”, enfatizou.
Membros da Igreja Batista, em Mariupol, se reúnem para enterrar seu diácono, Vladimir Redkokashin, em 26 de abril de 2022. (Foto: Reprodução Voz dos Mártires da Coreia/União Internacional de Igrejas de Batistas Evangélicas)
Cristãos ucranianos permanecem fiéis a Deus
Foley contou que quando os cristãos de Mariupol escrevem, o foco deles não é pedir ajuda, mas testemunhar aos irmãos de outras nações que eles estão firmes no lugar onde Deus os colocou.
“O relatório da 'casa de oração' na rua Gonda, em Mariupol, também diz que vários visitantes, ou seja, os não-cristãos que compareceram ao culto na Páscoa, se voltaram para o Senhor através de orações de arrependimento”, compartilhou Foley.
Além dos cultos e da assistência emergencial [alojamentos, alimentos, remédios] às congregações da igreja local ucraniana, muitos cristãos estão engajados em dar testemunhos do que estão vivendo durante o atual conflito.
“Mais do que tudo, os cristãos ucranianos querem que seus irmãos e irmãs em todo o mundo saibam que Deus permanece fiel a eles, e eles permanecem fiéis a Deus”, concluiu.
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