Uma pesquisa revelou que os adolescentes são abertos a Jesus, mas consideram os cristãos “hipócritas” e pouco amorosos como Cristo.
O estudo global da Barna Group entrevistou 25 mil adolescentes em todo o mundo, de 13 a 17 anos, sobre suas percepções sobre Jesus.
Quase metade dos adolescentes, 49%, descrevem Jesus como amoroso, 46% creem que Ele oferece esperança e 43% acredita que Cristo se importa com as pessoas.
Segundo os pesquisadores, os adolescentes veem o filho de Deus como alguém confiável, generoso e sábio.
Reputação negativa
Entretanto, a percepção deles em relação aos cristão é negativa. Apenas 31% consideram os cristãos amorosos, 18% acham os seguidores de Jesus hipócritas e 16% dizem que os crentes são críticos.
O estudo ainda descobriu que 47% dos adolescentes creem que Jesus foi crucificado, 33% acreditam que Ele ressuscitou dos mortos e 59% estão muito ou um pouco motivados a aprender mais sobre Jesus.
Entre os adolescentes entrevistados, 48% eram não-cristãos, 22% eram cristãos que haviam professado Cristo e 30% eram cristãos nominais que não assumiram um compromisso pessoal de fé.
“A primeira coisa que os jovens dizem que sabem sobre Jesus é que Ele foi crucificado. Isso sugere que a Igreja globalmente fez um bom trabalho comunicando que Jesus morreu por nós”, observaram os pesquisadores.
“No entanto, os adolescentes sentem menos certeza de que podem ter um relacionamento pessoal com Jesus e que Ele está ativo no mundo hoje. O que podemos fazer para mudar a narrativa para que adolescentes de todo o mundo saibam que eles podem experimentá-lo em suas vidas?”
Abertos para conhecerem Jesus
A pesquisa da Barna concluiu que as gerações mais novas estão abertas a Jesus, mas precisam ser ouvidas pela Igreja.
“A impressão é que esta geração é aberta, inclusiva e curiosa sobre diferentes crenças e perspectivas. Nossos dados sugerem que, embora esta geração possa não se envolver profundamente com Jesus, eles estão abertos a Ele e, quando se envolvem, experimentam efeitos positivos”, explicou o CEO da Barna, David Kinnaman, em comunicado à imprensa.
Os pesquisadores acrescentaram: “O estudo apoia líderes de todo o mundo que desejam criar algo não apenas para adolescentes, mas com adolescentes, para acompanhar esta geração, colaborar com eles, orientar e aprender com eles”.
O estudo foi realizado em 26 países, da América do Norte, América do Sul, Europa, África, Ásia e Oceania.
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