Fim dos tempos: Rússia, China e Irã fazem exercícios militares com navios de guerra

O treinamento, nomeado de “Cinturão da Segurança Marítima”, envolve navios e aviões.

Fonte: Guiame, com informações de UOL e IRNAAtualizado: quinta-feira, 14 de março de 2024 às 13:39
Rússia, China e Irã realizam novo exercício de guerra. (Captura de tela: YouTube/AFP Português)
Rússia, China e Irã realizam novo exercício de guerra. (Captura de tela: YouTube/AFP Português)

Navios de guerra chineses e russos chegaram às águas territoriais do Irã para participar de exercícios de guerra com a República Islâmica, conforme a agência de notícias estatal do Irã (IRNA — Islamic Republic News Agency).

As manobras navais ocorrem ao mesmo tempo que a guerra entre Israel e Hamas continua a se expandir e os ataques dos rebeldes Houthis no mar Vermelho, se tornam cada vez mais violentos. 

“As unidades navais da China e da Rússia chegaram às águas territoriais do nosso país para participar de exercícios marítimos combinados”, informou a IRNA. 

O treinamento, nomeado de “Cinturão da Segurança Marítima”, envolve navios e aviões, conforme o Ministério da Defesa russo em comunicado veiculado pela mídia estatal.

“A parte prática do exercício terá lugar nas águas do Golfo de Omã e no Mar da Arábia. O principal objetivo das manobras é trabalhar a segurança da atividade econômica marítima”, esclareceu.

Qual o objetivo do ‘Eixo das Ditaduras’

Não é a primeira vez que os três adversários dos EUA — Rússia, China e Irã — se unem assim. Em março do ano passado, conforme noticiou o Guiame, o trio participou dos exercícios da marinha “Security Bond 2023”. 

Os rumores de uma 3ª Guerra Mundial já eram levantados na época, mas não com tanta ênfase como agora. 

Os países que formam o “Eixo das Ditaduras” conforme especifica o professor e cientista político HOC (Heni Ozi Cukier), têm como objetivo declarado “combater as políticas expansionistas” de um inimigo em comum: os EUA. 

Desde 2022, Irã e China já anunciaram que “trabalhariam juntos” a fim de criar “uma ordem global mais justa”. Desde então, eles declararam uma “amizade sem limites”. Putin também já disse, várias vezes, que pretende desafiar a ordem global dominada pelo Ocidente.

Vale ressaltar, então, que algumas “ideias ocidentais" serão violentamente confrontadas, entre elas a liberdade de expressão, pensamento, imprensa e religião.

É bom destacar também, nesse caso, que o cristianismo não será aceito na nova ideologia global, já que é considerado o “ópio do povo”.

Profecias estão se cumprindo?

Sabe-se que, além de ir totalmente contra as ideias “ocidentais” dos EUA, o “Eixo das Ditaduras” também é contra Israel e não apoia os judeus na atual guerra contra o Hamas. Pelo contrário, há notícias de que o Irã é o maior patrocinador do grupo terrorista. Rússia e China apoiam de forma indireta. 

Nesse caso, há rumores de que a guerra de Gogue e Magogue já começou a se desenrolar. Especialistas em profecias bíblicas se dividem entre linhas escatológicas. Resumidamente, há aqueles que acreditam que haverá uma “guerra espiritual” e os que defendem que haverá uma “guerra literal”. 

Aproximadamente 2.500 anos atrás, Ezequiel previu eventos específicos que ocorreriam no futuro da Rússia. Em Ezequiel 38, o profeta lista as nações que atacariam Israel. 

Embora nenhuma delas tenha sido citada especificamente como Rússia, há teólogos afirmando que “Rosh” — como está em algumas versões bíblicas, no versículo 2 — seja uma versão abreviada da palavra “Rússia”. 

A Bíblia descreve Rosh estando distante ao norte de Israel, como ponto de referência, conforme lembra o pastor e autor cristão americano, David Jeremiah, em seu blog. Segundo ele, a Rússia é a única nação na atualidade que corresponde às especificações bíblicas na profecia. 

Sobre os demais países que vão se envolver no ataque contra Israel, Jeremiah escreveu: “Os nomes e lugares que Ezequiel descreve são estranhos para nós hoje, mas um olhar mais atento às Escrituras e à história nos ajudará a traduzi-los em termos modernos”. 

 

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