Análise CD/DVD

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	<img alt="diante do trono - renovo" src="http://thumbor.guiame.com.br/unsafe/static.guiame.com.br/imagens/2013/09/16/diante do trono - renovo.jpg" style="width: 235px; height: 250px; border-width: 2px; border-style: solid; margin: 5px; float: left;" />Lan&ccedil;ado em junho deste ano, antes do esperado, Renovo &eacute; mais um dentre v&aacute;rios discos comemorativos da debutante banda Diante do Trono, que comemora quinze anos de carreira, e consequentemente sucesso estabelecido.&nbsp;</div>
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	Tenho certa expectativa com discos de regrava&ccedil;&otilde;es, principalmente quando o artista tem um bom hist&oacute;rico com este tipo de trabalho, por&eacute;m, foi completamente diferente com o Diante do Trono, tendo em mente que os projetos anteriores &ndash; Tempo de Festa e Com Intensidade &ndash; n&atilde;o mostram, de forma alguma o tipo de novidade, principalmente em rela&ccedil;&atilde;o aos arranjos, mostrando-se &aacute;lbuns fracos e desnecess&aacute;rios. Renovo, ao contr&aacute;rio, cumpre bem o seu papel fundamental: traz novas roupagens a can&ccedil;&otilde;es mais antigas do conjunto, mesclando cl&aacute;ssicos, como &ldquo;Nos Bra&ccedil;os do Pai&rdquo; com m&uacute;sicas pouco conhecidas, como &ldquo;Porque Te Amo&rdquo;. J&aacute; a qualidade dessas melodias dividiu opini&otilde;es, sendo muitos os argumentos de que tais empobreceram as faixas e outros, que afirmam que o prop&oacute;sito foi cumprido com &ecirc;xito e excel&ecirc;ncia.&nbsp;</div>
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	Foi gravado durante o 14&ordm; Congresso Internacional de Louvor e Adora&ccedil;&atilde;o Diante do Trono, realizado no final de mar&ccedil;o deste ano. A grava&ccedil;&atilde;o foi marcada pela presen&ccedil;a de mais de dez mil pessoas, e com v&aacute;rios contratempos, principalmente ao estado de voz de Ana Paula Valad&atilde;o. Por&eacute;m, como maior parte dos trabalhos ao vivo produzidos, este passou por corre&ccedil;&otilde;es em est&uacute;dio.&nbsp;</div>
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	O projeto gr&aacute;fico ficou por conta da Quartel Design, que apostou num visual simples, por&eacute;m tem&aacute;tico. O logotipo &ldquo;Renovo&rdquo; foi criado pelo ex-integrante Guilherme Fares. O arranjo vocal por Rodrigo Campos, que recentemente tamb&eacute;m saiu do grupo. Pelo repert&oacute;rio ser composto exclusivamente por regrava&ccedil;&otilde;es, todas as faixas s&atilde;o interpretadas por Ana Paula Valad&atilde;o, algumas em dueto com outros vocais do conjunto.&nbsp;</div>
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	Iniciado com um riff de guitarra, Quero Subir &eacute; uma das faixas de celebra&ccedil;&atilde;o do projeto, diretamente do &aacute;lbum Preciso de Ti, o maior sucesso comercial do Diante do Trono. Comparada a sua vers&atilde;o original, nada lembra em rela&ccedil;&atilde;o ao seu arranjo. O ponto alto da can&ccedil;&atilde;o est&aacute; em seu refr&atilde;o, embora sejam for&ccedil;ados e exagerados os efeitos eletr&ocirc;nicos nesta parte.&nbsp;</div>
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	Em seguida, A Vit&oacute;ria da Cruz/Mais que Vencedor descreve os melhores momentos do disco em sua parte acelerada. A pegada forte da bateria e a sonoridade da guitarra enriqueceram bastante os arranjos das can&ccedil;&otilde;es nesta nova vers&atilde;o. A capta&ccedil;&atilde;o ao vivo, com a participa&ccedil;&atilde;o dos congressistas deu um ar v&iacute;vido &agrave; din&acirc;mica da faixa.&nbsp;</div>
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	Controversa vers&atilde;o, muito tem dito que o novo arranjo de Quem &eacute; deus como o nosso Deus, original do disco Esperan&ccedil;a &eacute; um pl&aacute;gio de Every teardrop is a waterfall do Coldplay. N&atilde;o entrando no m&eacute;rito do pl&aacute;gio, a can&ccedil;&atilde;o poderia apresentar uma sonoridade bem mais interessante, ou ser substitu&iacute;da por outra m&uacute;sica.&nbsp;</div>
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	Deus de Amor, do &aacute;lbum Diante do Trono possui uma sonoridade simples, por&eacute;m encaixa muito bem em todos os aspectos, principalmente pela sua caracter&iacute;stica intimista. Em alguns pontos sonoros, me lembrou Jesus Amado, de Creio, principalmente pela leveza do arranjo.&nbsp;</div>
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	Uma das m&uacute;sicas de destaque de um dos melhores trabalhos do Diante do Trono &ndash; Exaltado, Amigo Fiel segue, em sua nova vers&atilde;o com a forte presen&ccedil;a do viol&atilde;o e guitarra dedilhada. O arranjo do baixo aqui &eacute; o melhor em todo o &aacute;lbum, leve, por&eacute;m fortemente presente. Em seguida, um espont&acirc;neo.&nbsp;</div>
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	Esperan&ccedil;a, faixa-t&iacute;tulo do s&eacute;timo trabalho do conjunto mineiro, continuou a ter um arranjo leve em sua nova roupagem agora, desta vez sem o naipe de cordas e com a inclus&atilde;o da bateria e de demais instrumentos de base.&nbsp;</div>
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	A melhor faixa do &aacute;lbum, por&eacute;m vai para Nos Bra&ccedil;os do Pai. Aqui o Diante do Trono chegou a um ponto em que n&atilde;o alcan&ccedil;aram em nenhuma das outras faixas &ndash; mudar completamente a sonoridade de uma can&ccedil;&atilde;o, mantendo, mesmo assim a sua ess&ecirc;ncia. Uma das m&uacute;sicas mais ricas do grupo em quest&atilde;o letr&iacute;stica ganha uma roupagem bem trabalhada de respeito. Os contratempos da bateria, o dueto de Rodrigo Campos e Ana Paula Valad&atilde;o &eacute; muito bom, principalmente nas &uacute;ltimas repeti&ccedil;&otilde;es do refr&atilde;o. A leveza da vers&atilde;o original deu lugar a uma sonoridade envolvente, com um tom dram&aacute;tico e, desesperador, como diz a letra: &ldquo;Pai, estou aqui, olha para mim, desesperado por mais de Ti&rdquo;. Um espont&acirc;neo simples e direto para fechar bem, mostrando que sua letra ainda &eacute; muito atual.&nbsp;</div>
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	A boa combina&ccedil;&atilde;o de Renovo vem tamb&eacute;m a Seja o Centro, embora tendo desagradado a muitos, &eacute; ineg&aacute;vel que a nova vers&atilde;o repetiu, em uma escala semelhante, embora inferior o que o grupo conseguiu em Nos Bra&ccedil;os do Pai, por&eacute;m com um arranjo semelhante a sua vers&atilde;o original. Aqui o desafio foi maior que em outras can&ccedil;&otilde;es, isto porque sua vers&atilde;o original &eacute; fortemente intimista, com um dueto. Por&eacute;m o resultado final ficou muito bom, acima do esperado.&nbsp;</div>
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	Tua Presen&ccedil;a aqui est&aacute; mais leve que no original. Os toques do viol&atilde;o em contraste com os sintetizadores encaixaram muito bem, e o peso gradativo que esta vai ganhando acompanhado dos vocais de Valad&atilde;o e N&oacute;brega. Can&ccedil;&atilde;o do Amor/Quero me Apaixonar &eacute; a faixa de menor destaque do &aacute;lbum, seus com arranjos pouco diferenciais, mas que encaixam bem entre as can&ccedil;&otilde;es com sua suavidade, principalmente no dueto entre Salazar e Valad&atilde;o.&nbsp;</div>
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	Porque Te Amo recebeu poucas altera&ccedil;&otilde;es em sua sonoridade, agora, a bateria e o viol&atilde;o fazem mais se presentes. Sua ess&ecirc;ncia intimista manteve-se tamb&eacute;m em rela&ccedil;&atilde;o a sua primeira grava&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</div>
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	Fechando o trabalho, temos a faixa-t&iacute;tulo do d&eacute;cimo segundo &aacute;lbum do Diante do Trono, Tua Vis&atilde;o. Desta vez, a can&ccedil;&atilde;o recebeu uma forte influ&ecirc;ncia eletr&ocirc;nica, e ficou mais acelerada. Encerrou bem, embora poderia ter sido melhor trabalhada.&nbsp;</div>
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	Renovo cumpre parcialmente bem o seu prop&oacute;sito, que apresentar roupagens atuais &agrave; can&ccedil;&otilde;es mais cl&aacute;ssicas do Diante do Trono, por&eacute;m peca nos novos arranjos, aos quais alguns por serem t&atilde;o simpl&oacute;rios levam as can&ccedil;&otilde;es a destoar extremamente em qualidade para uma banda do naipe do DT. E isto reflete na sonoridade, pouco atraente em rela&ccedil;&atilde;o aos dois &uacute;ltimos trabalhos in&eacute;ditos do grupo &ndash; Sol da Justi&ccedil;a e Creio. &Eacute; esperado que o conjunto n&atilde;o venha a cometer o mesmo erro em &ldquo;Tu Reinas&rdquo;, j&aacute; que este ser&aacute; composto por v&aacute;rias regrava&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m. D&aacute; a impress&atilde;o ao ouvir o disco, que este n&atilde;o foi produzido com o zelo que deveria.&nbsp;</div>
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	Nos aspectos gerais, na parte t&eacute;cnica Renovo est&aacute; bom. Tanto as etapas de produ&ccedil;&atilde;o e p&oacute;s-produ&ccedil;&atilde;o foram executadas dentro do esperado. Vin&iacute;cius Bruno firma sua compet&ecirc;ncia como produtor do grupo, cargo que desempenha h&aacute; certo tempo, e tamb&eacute;m como o respons&aacute;vel pela grava&ccedil;&atilde;o dos overdubs, enquanto Rodrigo Campos cumpre sem virtuosismo seu papel de arranjador vocal, transmitindo a simplicidade proposta do disco. Na parte instrumental, o destaque vai para o baterista Tiago Albuquerque, que desde o trabalho Creio tem desempenhado um papel fundamental e de responsabilidade em seu instrumento, mostrando ser um dos grandes ganhos para o Diante do Trono nesta forma&ccedil;&atilde;o. A mixagem e a masteriza&ccedil;&atilde;o seguem com uma alta qualidade, por&eacute;m poderia ter deixado o baixo mais evidente. A capta&ccedil;&atilde;o ao vivo esteve razo&aacute;vel no &acirc;mbito geral, soando pouco artificial, o que &eacute; muito bom.&nbsp;</div>
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	Ana Paula Valad&atilde;o, vocalmente continua a transmitir a ess&ecirc;ncia letr&iacute;stica e vocal do Diante do Trono, mas de forma inteligente e sagaz a dar aos poucos, espa&ccedil;o para os demais vocais do grupo. O desafio, agora, &eacute; manter a qualidade vocal dos backs ap&oacute;s a sa&iacute;da dos v&aacute;rios membros, como Ana N&oacute;brega. Com Renovo, a banda firma a proposta musical atual, por&eacute;m necessitando de um equil&iacute;brio em seu formato comercial com a qualidade instrumental que possu&iacute;a no passado e com os novos membros nos &uacute;ltimos trabalhos como conseguiu com &ldquo;Aleluia&rdquo; e &ldquo;Sol da Justi&ccedil;a&rdquo;. De dez pontos, merece oito.&nbsp;</div>
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	Fonte: Gospel Musikas</div>
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Análise do CD 'Renovo' - Diante do Trono

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	<img alt="oficina g3" src="http://thumbor.guiame.com.br/unsafe/static.guiame.com.br/imagens/2013/07/05/oficina g3 - historias e bicicletas.jpg" style="width: 300px; height: 300px; border-width: 2px; border-style: solid; margin: 5px; float: left;" />Desde 2008, a banda Oficina G3 n&atilde;o lan&ccedil;ava nenhum material in&eacute;dito. E, desde essa &eacute;poca muitos eventos marcaram a vida pessoal de cada integrante, e principalmente a carreira do quinteto. Na carreira, podemos destacar os elogios gerais feitos e premia&ccedil;&otilde;es ao disco &ldquo;Depois da Guerra&rdquo;, que venceu o pr&ecirc;mio de Melhor &aacute;lbum crist&atilde;o em l&iacute;ngua portuguesa no Grammy Latino, o destaque de Mauro Henrique como novo integrante e vocal, a entrada de Alexandre Aposan como membro oficial em 2011, a #YourTourG3, a grava&ccedil;&atilde;o e lan&ccedil;amento do D.D.G. Experience, obra audiovisual que recebeu indica&ccedil;&atilde;o ao Trof&eacute;u Promessas e recebeu disco de ouro, e por fim os 25 anos de Oficina G3 completados em 2012, conjunto que se mant&eacute;m ativo desde 1987. Na vida pessoal dos integrantes, podemos destacar o falecimento da esposa do vocalista Mauro Henrique, e outras fatalidades que n&atilde;o conv&eacute;m serem mencionadas aqui.&nbsp;</div>
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	O uso da bicicleta no t&iacute;tulo e conceito do &aacute;lbum &eacute; facilmente entendido quando se l&ecirc; o texto escrito por Duca Tambasco no encarte. O objeto &eacute; usado como uma met&aacute;fora das fases da vida, e seus encontros, no caso do texto, com o pai. Por&eacute;m, a pr&oacute;pria bicicleta &eacute; um objeto de v&aacute;rias interpreta&ccedil;&otilde;es neste contexto, principalmente se comparada as letras das can&ccedil;&otilde;es.&nbsp;</div>
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	Ap&oacute;s cerca de um ano de mist&eacute;rio, o &aacute;lbum foi lan&ccedil;ado no dia 30 de abril deste ano no iTunes, em seguida nos formatos f&iacute;sicos. O trabalho foi gravado no RAK Studios, localizado em Londres, e foi produzido e arranjado pela pr&oacute;pria banda, com a colabora&ccedil;&atilde;o de alguns m&uacute;sicos e profissionais, como o cantores e produtores musicais Leonardo Gon&ccedil;alves e D&eacute;io Tambasco. Foi masterizado no Sterling Sound em Nova Iorque. Vamos &agrave;s faixas.&nbsp;</div>
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	Diz, a primeira faixa do trabalho, em seus primeiros riffs de guitarra indiscutivelmente lembra a can&ccedil;&atilde;o &ldquo;Honor Thy Father&rdquo;, do Dream Theater. Coincid&ecirc;ncia ou n&atilde;o, a pegada da bateria &eacute; firme, pulsante e envolvente ao longo da faixa, desde o momento que se inicia a base instrumental. A interpreta&ccedil;&atilde;o de Mauro Henrique &eacute; excelente, por&eacute;m o que soa de negativo na can&ccedil;&atilde;o &eacute; a falta de um solo de guitarra. Apenas o riff unido ao baixo e a bateria tornou-a cansativa de se ouvir. A letra versa sobre nossas palavras e a inte&ccedil;&atilde;o do cora&ccedil;&atilde;o. O novo disco da Oficina G3 come&ccedil;a razoavelmente bem, e j&aacute; deixando v&aacute;rias pistas de como ser&aacute; ao longo deste.&nbsp;</div>
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	A melhor can&ccedil;&atilde;o do disco, do grupo de &ldquo;arraza-quarteir&otilde;es&rdquo; de Hist&oacute;rias e Bicicletas &eacute; &Aacute;gua Viva. Excelente em todos os aspectos: letra bem articulada e interpretada, m&eacute;trica agrad&aacute;vel, e principalmente arranjos que &lsquo;casam&rsquo; perfeitamente com os versos da faixa, principalmente o refr&atilde;o marcante. Destaque para os vocais de apoio, formados pelo baixista Duca Tambasco com o guitarrista Juninho Afram, e o peso do baixo no instrumental, mais not&aacute;vel que no DDG, em que este ficou apagado. No final, um belo solo de piano, que representa o momento de calmaria, al&iacute;vio, o abra&ccedil;o de Deus pedido no refr&atilde;o que encerra muito bem &Aacute;gua Viva.&nbsp;</div>
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	Seguindo uma &ldquo;l&oacute;gica&rdquo; encontrada coincidentemente na maioria dos &aacute;lbuns da Oficina G3, a terceira can&ccedil;&atilde;o &eacute; mais leve que as anteriores. Tamb&eacute;m mais po&eacute;tica que as anteriores, Encontro traz um tema comum, mas com uma articula&ccedil;&atilde;o letr&iacute;stica excelente: a uni&atilde;o entre pessoas. Ainda h&aacute; a participa&ccedil;&atilde;o de Roberto Diamanso com um poema em cordel, o que d&aacute; um ar de diferen&ccedil;a na can&ccedil;&atilde;o. Os toques do viol&atilde;o e os efeitos eletr&ocirc;nicos do teclado preencheram de maneira suave o arranjo.&nbsp;</div>
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	Confiar, single do disco &eacute; uma can&ccedil;&atilde;o interessante, principalmente pelo r&oacute;tulo de &ldquo;m&uacute;sica de trabalho&rdquo; que traz, isto porque a maioria dos singles lan&ccedil;ados em nosso gospel nacional atualmente s&atilde;o can&ccedil;&otilde;es fracas em todos os sentidos. Letras e ideias batidas, arranjos mon&oacute;tomos, algo bastante pegajoso para atrair a maior quantidade de p&uacute;blico em menor tempo. A sensa&ccedil;&atilde;o ao ouvir Confiar &eacute; completamente diferente. Uma can&ccedil;&atilde;o radiof&ocirc;nica e leve, por&eacute;m com muito conte&uacute;do. Letra po&eacute;tica, bem articulada e que n&atilde;o se prende a bobas repeti&ccedil;&otilde;es e clich&ecirc;s evang&eacute;licos, arranjos muito bem elaborados, principalmente o solo de guitarra por Juninho Afram cheio de feeling e virtuosismo, e m&uacute;ltiplas influ&ecirc;ncias musicais que enriquecem o conte&uacute;do da faixa, uma das melhores. Sua letra versa a nossa peregrina&ccedil;&atilde;o nesta Terra, enfrentando as dificuldades, vivendo o hoje se preparando para a Eternidade. Tem&aacute;tica interessante.&nbsp;</div>
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	Voltando ao peso, N&atilde;o Ser come&ccedil;a com um pulsante riff de baixo, e uma pegada furiosa na bateria. &Eacute; a can&ccedil;&atilde;o que, particularmente lembra mais o &aacute;lbum Depois da Guerra, tanto instrumentalmente quanto em sua tem&aacute;tica letr&iacute;stica. O vocal de apoio por Duca e Juninho mais uma vez se faz bem presente, e como n&atilde;o dizer da interpreta&ccedil;&atilde;o de Mauro e os marcantes guturais de Jean, que tanto se destacaram no &aacute;lbum anterior? Na medida certa.&nbsp;</div>
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	Compartilhar &eacute; mais uma das can&ccedil;&otilde;es mais autobiogr&aacute;ficas do disco, transformada em poesia, versando sobre a multiplicidade de sentimentos e constantes experi&ecirc;ncias humanas exemplificando-se no nascimento e morte, e o controle de Deus em rela&ccedil;&atilde;o a todo este contexto. No instrumental, podemos destacar a sonoridade do teclado, lembrando o &aacute;lbum Indiferen&ccedil;a, contribuindo no peso progressivo e o solo de guitarra, um dos melhores do CD.&nbsp;</div>
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	A s&eacute;tima faixa possui um detalhe especial. Foi escrita pela falecida esposa de Mauro Henrique em parceria com o cantor. Descanso &eacute; a can&ccedil;&atilde;o do repert&oacute;rio que pode ser equiparada &agrave; &ldquo;Incondicional&rdquo; pela condu&ccedil;&atilde;o do arranjo, por&eacute;m possui suas particularidades. Gostei da pegada progressiva, e dos backs. Dentre as can&ccedil;&otilde;es leves, &eacute; a que mais me agradou.&nbsp;</div>
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	Aos p&eacute;s da Cruz, hit de Kleber Lucas recebe uma vers&atilde;o a altura da qualidade da composi&ccedil;&atilde;o, can&ccedil;&atilde;o que j&aacute; fez parte do setlist de shows da banda, e foi cantada pelo vocalista Mauro no enterro de sua esposa. A letra mostra uma depend&ecirc;ncia e esperan&ccedil;a em Deus em meio a momentos ruins, declarando, em outras palavras que Ele &eacute; a rocha na fraqueza.&nbsp;</div>
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	Sou Eu traz uma pegada bem alternativa, lembrando tamb&eacute;m a vibe do CD Al&eacute;m do que os Olhos Podem ver, com uma melodia cheia de nuances e com virtuosismo vocal por Mauro Henrique, tendo uma letra versando sobre a guerra interior do ser humano e a depend&ecirc;ncia de Deus. &Eacute; contagiante o trecho &ldquo;n&atilde;o importa para onde eu v&aacute;, importa que eu reconhe&ccedil;a que preciso de voc&ecirc;&rdquo;, principalmente com os toques do teclado, e a base instrumental em seguida.&nbsp;</div>
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	A melhor faixa do CD em minha opini&atilde;o, e tamb&eacute;m dentre as melhores baladas que a banda produziu em sua carreira &eacute; L&aacute;grimas, com participa&ccedil;&atilde;o de Leonardo Gon&ccedil;alves, que embora seja um excelente int&eacute;rprete n&atilde;o teve seus vocais t&atilde;o valorizados o quanto deveria. Por outro lado, este ponto n&atilde;o tirou o m&eacute;rito da can&ccedil;&atilde;o, que se destaca pelo seu instrumental experimental. Sem solos de guitarra, mas com belos toques de teclado por Jean Carllos, e uma letra reflexiva, po&eacute;tica e bastante realista, enfatizando sobre as fases da vida, seus pontos positivos, negativos, a presen&ccedil;a de Deus que nos quebra e molda como vasos e ao fim o peso gradativo da sonoridade ali, que lembra a transi&ccedil;&atilde;o da vida terrena para a eternidade, a qual os int&eacute;rpretes duetam muito bem.&nbsp;</div>
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	Save me from Yourself fecha o &aacute;lbum. Inicialmente, &eacute; um bom cover, mas sem o &ldquo;brilho&rdquo; das faixas anteriores, at&eacute; que, na parte instrumental aparece o solo de guitarra do Juninho Afram, o melhor do &aacute;lbum. E o peso na sonoridade, aos poucos desaparece, tendo somente o som do arcorde&atilde;o, e os vocais de Mauro. O que parecia uma can&ccedil;&atilde;o inadequada para terminar um disco acabou surpreendendo.&nbsp;</div>
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	Fa&ccedil;o agora minhas considera&ccedil;&otilde;es gerais acerca de Hist&oacute;rias e Bicicletas. Apesar do peso de Depois da Guerra n&atilde;o alcan&ccedil;ado, este novo trabalho se sobressai em muitos pontos, a come&ccedil;ar pelas composi&ccedil;&otilde;es, que melhoraram bastante desde &ldquo;Al&eacute;m do que os olhos podem ver&rdquo; e hoje mostra a evolu&ccedil;&atilde;o letr&iacute;stica da banda. A complexidade das letras, ao mesmo tempo obriga ao ouvinte a ouv&iacute;-lo mais vezes, com maior aten&ccedil;&atilde;o para que se entenda o conceito e a proposta do disco, que &eacute;, em pequenas palavras trazer um contexto atual do ser humano atual, ao qual sua individualidade, vazio, solid&atilde;o e depend&ecirc;ncia de Deus se fazem como destaques. Isso &eacute; claramente notado, na can&ccedil;&atilde;o &ldquo;Sou eu&rdquo; por exemplo, enfatizando o conflito pessoal, ao qual nossa realidade interior muitas vezes &eacute; rejeitada, ou mascarada por conta de nossa vaidade.&nbsp;</div>
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	No quesito t&eacute;cnico, Hist&oacute;rias e Bicicletas pode soar inferior ao Depois da Guerra, que apresentou uma banda agressiva, virtuosa e in&eacute;dita diante de tudo o que a Oficina havia produzido anteriormente a aqueles 20 anos. Neste novo trabalho, o grupo seguiu a pegada progressiva, por&eacute;m mesclando uma vertente alternativa. N&atilde;o encaro isso como negativo, pois as can&ccedil;&otilde;es mais leves do repert&oacute;rio s&atilde;o de alto n&iacute;vel, por exemplo. Outro detalhe realmente interessante &eacute; o destaque de cada instrumental. Como citei anteriormente, em Depois da Guerra o baixo ficou apagado, diferentemente nesta obra. O teclado de Jean teve uma participa&ccedil;&atilde;o fundamental, assim como a bateria de Aposan.&nbsp;</div>
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	O que realmente vi de negativo no trabalho foi a capa n&atilde;o conter o nome da banda, embora o encarte, feito por Jean Carllos e Hugo Pessoa seja muito bom, principalmente as frases transmitidas em imagens e o belo texto de Duca Tambasco.&nbsp;</div>
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	No geral, o novo CD da Oficina G3 exala algo que est&aacute; em pouca quantidade nos trabalhos nacionais de m&uacute;sica gospel: uma contextualiza&ccedil;&atilde;o de nossa f&eacute; com o mundo atual, e principalmente uma alta qualidade n&atilde;o s&oacute; t&eacute;cnica, mas letr&iacute;stica. Um &aacute;lbum equilibrado para fazer a diferen&ccedil;a e fazer 2013 como um ano bom para o rock crist&atilde;o brazuca.&nbsp;</div>
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	- Tiago Abreu</div>
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Análise do CD "Histórias e Bicicletas", do Oficina G3

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	<img alt="trazendo a arca" src="http://thumbor.guiame.com.br/unsafe/static.guiame.com.br/imagens/2013/04/08/trazendoaarca_nacasadosprofetas_.jpg" style="width: 300px; height: 300px; border-width: 2px; border-style: solid; margin: 5px; float: left;" />O minist&eacute;rio Trazendo a Arca lan&ccedil;a, em 2012 o seu nono &aacute;lbum in&eacute;dito de t&iacute;tulo Na Casa dos Profetas, agora j&aacute; tendo uma hist&oacute;ria de sucesso que completou dez anos.&nbsp;</div>
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	Este disco foi produzido pela pr&oacute;pria banda, formada por Luiz Arcanjo (voz, composi&ccedil;&otilde;es e viol&atilde;o), Andr&eacute; Mattos (bateria), Deco Rodrigues (baixo e composi&ccedil;&otilde;es) e Isaac Ramos (guitarra e viol&atilde;o). O futuro de Ronald Fonseca no grupo &eacute; incerto, muitas s&atilde;o as afirma&ccedil;&otilde;es de que ele se desligou do grupo, embora a banda n&atilde;o tenha feito um an&uacute;ncio oficial afirmando isso. A maioria das composi&ccedil;&otilde;es s&atilde;o de Luiz Arcanjo em parceria com Ronald, al&eacute;m dos arranjos, todos de sua autoria. O tecladista, sem d&uacute;vida &eacute; um desfalque de peso nesta obra.&nbsp;</div>
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	Desse desfalque, gerou uma s&eacute;rie de parcerias para a grava&ccedil;&atilde;o deste trabalho, algumas antigas, outras que s&atilde;o novidades. O m&uacute;sico Jamba ficou a cargo dos teclados, masteriza&ccedil;&atilde;o, mixagem e capta&ccedil;&otilde;es de voz e baixo. Bene Maldonado, guitarrista do Fruto Sagrado esteve respons&aacute;vel pelas capta&ccedil;&otilde;es de guitarra do trabalho. O disco ainda conta com uma orquestra de cordas e um back vocal e um coral formado por cerca de dez cantores. N&atilde;o h&aacute; nenhum naipe de metais, e uma capta&ccedil;&atilde;o ao vivo foi feita, por&eacute;m n&atilde;o inclu&iacute;da neste CD por motivos desconhecidos. O projeto gr&aacute;fico foi produzido por David Cerqueira, da Ag&ecirc;ncia Excellence.&nbsp;</div>
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	Celebrai inicia com um forte riff de guitarra, e em seguida a presen&ccedil;a ma&ccedil;i&ccedil;a do baixo, mas sem a presen&ccedil;a de teclados. Da&iacute; nota a ruptura da sonoridade em compara&ccedil;&atilde;o ao trabalho anterior, Entre a F&eacute; e a Raz&atilde;o. A letra &eacute; bem simples e congregacional.&nbsp;</div>
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	A faixa t&iacute;tulo, Na Casa dos Profetas segue a vibe pop rock que o grupo estava trazendo com maior for&ccedil;a desde o &aacute;lbum Salmos e C&acirc;nticos Espirituais. A parte p&oacute;s-refr&atilde;o &eacute; interessante, principalmente com sua letra marcante, que diz: &ldquo;profetiza, profetiza, profetiza, at&eacute; Saul na casa dos profetas&rdquo;.&nbsp;</div>
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	Kabod possui um excelente execu&ccedil;&atilde;o da bateria por Andr&eacute; Mattos, um dos bateristas mais conceituados do gospel nacional. Destaque para o instrumental e a interpreta&ccedil;&atilde;o dos back vocais. A letra, que versa sobre a Kabod (a gl&oacute;ria de Deus) sendo derramada sobre n&oacute;s &eacute; uma das melhores do repert&oacute;rio.&nbsp;</div>
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	Indo ao momento mais lento do repert&oacute;rio, temos a balada Isa&iacute;as 45, que lembra can&ccedil;&otilde;es mais antigas da banda, tanto no quesito letrista e instrumental. Versando sobre prosperidades, e escrita em primeira pessoa, poderia ter sido melhor produzida, embora ainda esteja regularmente boa.&nbsp;</div>
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	Tu &Eacute;s Fiel tem uma introdu&ccedil;&atilde;o conduzida pela guitarra, algo n&atilde;o muito comum nas can&ccedil;&otilde;es do grupo, sendo que os arranjos, muitas vezes s&atilde;o comparados ao minist&eacute;rio Diante do Trono, por exemplo. O refr&atilde;o forte e um tanto quanto clich&ecirc; marca a faixa, que apesar disto &eacute; uma das melhores.&nbsp;</div>
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	O ponto alto do CD &eacute;, na can&ccedil;&atilde;o Fala Comigo, que possui um dos melhores arranjos e letras do repert&oacute;rio. Aqui a combina&ccedil;&atilde;o adora&ccedil;&atilde;o + rock progressivo deu certo, com um bom solo de guitarra, arranjos de baixo marcantes no refr&atilde;o e uma boa pegada da bateria.&nbsp;</div>
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	Gra&ccedil;a &eacute; o single do disco, e era uma das candidatas a t&iacute;tulo do &aacute;lbum, at&eacute; que ent&atilde;o o pr&oacute;prio Trazendo a Arca optou por usar &ldquo;Na Casa dos Profetas&rdquo;. Bem leve, com um belo arranjo de cordas orquestrado por Quiel Nascimento, e um refr&atilde;o alto e marcante. Emenda com uma das poucas ministra&ccedil;&otilde;es do repert&oacute;rio.</div>
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	A oitava m&uacute;sica, Quero ser como Tu tem a letra mais confrontante e bela do repert&oacute;rio. Estarmos no centro da vontade de Deus, mas privarmos do nosso orgulho, da vontade de sermos exaltados. A combina&ccedil;&atilde;o do teclado e das cordas na introdu&ccedil;&atilde;o ficou agrad&aacute;vel de ouvir.&nbsp;</div>
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	Com a participa&ccedil;&atilde;o do pastor Marcos Brunet, bastante conhecido em v&aacute;rios pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina atrav&eacute;s de seu minist&eacute;rio, o Trazendo a Arca grava sua terceira vers&atilde;o de toda a carreira, com Minha Inspira&ccedil;&atilde;o, que possui uma excelente letra, mas uma produ&ccedil;&atilde;o musical n&atilde;o t&atilde;o boa.&nbsp;</div>
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	Can&ccedil;&atilde;o pra Tua Gl&oacute;ria segue o clima de exalta&ccedil;&atilde;o das faixas anteriores, e se destaca pelo som percussivo, e ao mesmo tempo leve da bateria. Os arranjos de cordas s&atilde;o marcantes no instrumental.&nbsp;</div>
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	Um vocal marcante se encontra em A B&ecirc;n&ccedil;&atilde;o de Jos&eacute;, al&eacute;m dos arranjos de base muito bem executados, contrastando com a interpreta&ccedil;&atilde;o leve de Luiz Arcanjo.&nbsp;</div>
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	Em Magn&iacute;fico Deus, destaque para os riffs da guitarra e a for&ccedil;a do baixo. Arcanjo contrasta sua interpreta&ccedil;&atilde;o com os backs. &Eacute; unida &agrave; N&oacute;s Queremos Trazer a Tua Arca, que &eacute; um espont&acirc;neo.&nbsp;</div>
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	Finalmente, Na Casa dos Profetas &eacute; um bom CD. Letras e arranjos excelentes e marcantes, arranjos esses que diferem bastante do anterior Entre a F&eacute; e a Raz&atilde;o trazendo, por exemplo, mais baixo e menos teclado. Por&eacute;m, percebe que h&aacute; algo de errado no CD.&nbsp;</div>
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	A produ&ccedil;&atilde;o musical est&aacute; muito abaixo do que se espera do Trazendo a Arca, a sonoridade, em v&aacute;rios momentos est&aacute; vazia, e percebe-se que Luiz Arcanjo desafina em alguns pontos. &Eacute; necess&aacute;rio que, no pr&oacute;ximo disco o Trazendo a Arca traga de volta a excel&ecirc;ncia na produ&ccedil;&atilde;o musical, seja com Ronald Fonseca ou n&atilde;o.&nbsp;</div>
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	por Tiago Abreu</div>


Análise do CD 'Na Casa dos Profetas'

Confira uma análise do CD CD 'Na Casa dos Profetas', do Trazendo a Arca

Análise do CD e DVD "Creio", do Diante do Trono

Confira uma análise do 15º álbum do Diante do Trono, "Creio"

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	<img alt="davi sacer" src="http://static.guiame.com.br/imagens/2013/02/28/davi sacer - cd.jpg" style="width: 236px; height: 212px; border-width: 2px; border-style: solid; margin: 5px; float: left;" />Com produ&ccedil;&atilde;o de Kleyton Martins, No caminho do milagre &eacute; o terceiro &aacute;lbum solo do cantor, sendo o primeiro lan&ccedil;ado pela gravadora Som Livre, em agosto de 2011. O &aacute;lbum cont&eacute;m 14 can&ccedil;&otilde;es, sendo uma mescla de seus per&iacute;odos no Toque no Altar, no Trazendo a Arca, seu minist&eacute;rio solo, al&eacute;m de duas can&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas.&nbsp;</div>
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	Davi, como se sabe, vem de uma carreira, embora n&atilde;o longa, mas de sucesso, desde seu in&iacute;cio no Minist&eacute;rio Apascentar, de Nova Igua&ccedil;u/RJ. Em 2007 ele, junto de outros integrantes do minist&eacute;rio, decide sair e criar um pr&oacute;prio, chamado de Trazendo a Arca. Paralelo a isso, em 2008 ele lan&ccedil;a-se em carreira solo, com o CD Deus n&atilde;o falhar&aacute;. Dois anos depois lan&ccedil;a o CD Confio em ti. Isso tudo foi suficiente para que a Som Livre, rec&eacute;m ingressa no projeto de m&uacute;sica gospel, se interessasse em t&ecirc;-lo na sua gravadora. Mesmo tendo contrato com a Art Music, que previa o lan&ccedil;amento de tr&ecirc;s CDs com o selo (o terceiro e &uacute;ltimo seria o CD &Agrave;s margens do teu rio), a parceria foi aceita e o contrato assinado.&nbsp;</div>
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	Para iniciar com o p&eacute; direito a sua fase, a Som Livre decide lan&ccedil;ar de uma s&oacute; vez um CD e DVD ao vivo. O lugar escolhido? A Via Show, casa de shows conhecida em todo o Rio de Janeiro. O repert&oacute;rio escolhido seria uma mescla dos principais sucessos dos seus CDs solo e de suas participa&ccedil;&otilde;es no Toque no Altar e no Trazendo a Arca. E para completar, ainda foram compostas duas can&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas &ndash; uma delas carregada no t&iacute;tulo do CD. Um total de 22 can&ccedil;&otilde;es. Mas &ndash; para nossa tristeza &ndash; algumas tiveram que ser deixadas apenas no DVD, restando ao CD pouco mais da metade delas. Foi dia 7 de junho de 2011.&nbsp;</div>
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	Come&ccedil;amos a an&aacute;lise com um pout-pourri &ndash; ali&aacute;s, essa parte se tornou uma marca nos shows de Davi Sacer. Temos inicialmente Alfa e &ocirc;mega, que nada mais &eacute; do que o coro da can&ccedil;&atilde;o de mesmo nome, cantada por R&eacute;gis Danese no seu CD O melhor que eu tenho. Simplesmente ficou perfeito, se encaixou perfeitamente na voz de Davi, e o backing por tr&aacute;s deu o acabamento. Depois de uma r&aacute;pida ministra&ccedil;&atilde;o, muito, muito pesada, cheio da bateria de Eraldo Santos, temos Tu &eacute;s bem vindo, que foi a abertura cantada no &uacute;ltimo CD de Sacer. Melhor ainda! Sem palavras.&nbsp;</div>
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	Sem perder o pique, direto pra O ch&atilde;o vai tremer, que, conforme as suas regrava&ccedil;&otilde;es, foi ganhando mais peso. Aqui temos uma vers&atilde;o bem mais empolgada que a original. Cheio de bateria e com &oacute;timos toques de metais. A voz de Sacer &eacute; muito bem colocada e cheia de anima&ccedil;&atilde;o. O backing se apresenta, mas n&atilde;o com tanta grandiosidade como em outros momentos. Excelente momento pra pular bastante. &Oacute;timo.&nbsp;</div>
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	Continuamos com Toque no altar, que ganha muitos metais, principalmente na introdu&ccedil;&atilde;o dela &ndash; ali&aacute;s, a introdu&ccedil;&atilde;o j&aacute; &eacute; bem animada. A can&ccedil;&atilde;o, que tem uma estrofe n&atilde;o muito longa, &eacute; mais r&aacute;pida que a original. O solo no meio da can&ccedil;&atilde;o, carregado da guitarra do Davidson Baketa, foi um toque bem interessante dado a ela. T&aacute; bom demais!&nbsp;</div>
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	Pra continuar na mesma pegada, vamos com Toda sorte de b&ecirc;n&ccedil;&atilde;os, que, assim como a original, tem muito de metais. Bela participa&ccedil;&atilde;o do backing vocal &ndash; que &eacute; formado pelo quinteto Alyne Mar&ccedil;al, Dennis Cabral, Diego Viana, Vania Lima e o Daniel Carvalho (vulgo Scooby). A pegada da m&uacute;sica &eacute; muito interessante, um pouco mais forte e r&aacute;pida que a original. Novamente &ndash; o que se tornou uma marca &ndash; o velho coro &ldquo;Eu sou livre, eu posso dan&ccedil;ar... Eu sou livre...&rdquo;. E ainda pra completar, uma bela ministra&ccedil;&atilde;o de Davi, levando a um final primoroso. Sem d&uacute;vida, as tr&ecirc;s can&ccedil;&otilde;es foram excepcionalmente colocadas aqui.&nbsp;</div>
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	Prosseguimos com a bela Olha pra mim, que tem um in&iacute;cio muito belo, n&atilde;o s&oacute; na introdu&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m na condu&ccedil;&atilde;o da estrofe apenas no piano. Os toques da orquestra de cordas s&atilde;o muito bem colocados. A participa&ccedil;&atilde;o de Ver&ocirc;nica Sacer foi boa &ndash; embora achei que a sua segunda ficou acima da primeira de Sacer em alguns momentos. A can&ccedil;&atilde;o carrega uma bel&iacute;ssima letra. Muito bom.&nbsp;</div>
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	Maior tesouro, que na verdade foi uma regrava&ccedil;&atilde;o, ganhou muito mais destaque e qualidade com Davi. A letra &eacute; muito bonita, com arranjos n&atilde;o muito fortes, cheios de piano e cordas. Novamente, um belo duo com Ver&ocirc;nica, embora entre na mesma quest&atilde;o da m&uacute;sica anterior &ndash; um pouco menos. O aumento do tom &eacute; excepcional, d&aacute; um toque muito positivo no final dela.&nbsp;</div>
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	A can&ccedil;&atilde;o Sobre as &aacute;guas, cuja vers&atilde;o &eacute; infinitamente melhor do que a de Soraya Moraes, n&atilde;o s&oacute; na qualidade como na emo&ccedil;&atilde;o, &eacute; uma das mais belas de sua carreira. A interpreta&ccedil;&atilde;o de Davi beira a perfei&ccedil;&atilde;o, principalmente no coro dela. Bela interpreta&ccedil;&atilde;o de Ver&ocirc;nica, novamente &ndash; ali&aacute;s, ao longo do tempo a voz dela vem ganhando mais qualidade ainda. A parte que se canta &ldquo;Aleluia, aleluia&rdquo; &eacute; de se arrepiar. Can&ccedil;&atilde;o linda demais!&nbsp;</div>
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	Uma das can&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas &eacute; O Deus que surpreende, que foi apresentada no in&iacute;cio do ano em uma campanha no Minist&eacute;rio Apascentar. Tem uma introdu&ccedil;&atilde;o bem interessante, no teclado e com alguns toques de cordas. A letra &eacute; bem legal, com uma mensagem bela. A interpreta&ccedil;&atilde;o de Davi &eacute; excelente. O backing muito bom, apenas dando o apoio a Sacer, Os arranjos, com o arranjo de cordas, s&atilde;o &oacute;timos.&nbsp;</div>
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	Continuamos com Me rendo - eu particularmente acho que poderia ser sido escolhida outra can&ccedil;&atilde;o no lugar dessa, no CD. &Eacute; uma can&ccedil;&atilde;o que fica s&oacute; no piano, com alguns toques apenas de cordas. A interpreta&ccedil;&atilde;o no coro &eacute; excelente, muito bem feita por Davi e pelo backing. A can&ccedil;&atilde;o &eacute; muito linda, n&atilde;o s&oacute; na letra simples e curta, mas no conjunto de arranjos.&nbsp;</div>
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	Outra bela can&ccedil;&atilde;o &eacute; Tua gra&ccedil;a me basta, com uma bela introdu&ccedil;&atilde;o apenas no piano. A interpreta&ccedil;&atilde;o de Davi na estrofe &eacute; bem suave, sem grandes varia&ccedil;&otilde;es. Os arranjos seguem o original, embora sejam bem carregados de cordas. A bateria, principalmente no coro, &eacute; bem pesada &ndash; n&atilde;o curti muito. Bons toques de guitarra. Novamente, boa interpreta&ccedil;&atilde;o de Ver&ocirc;nica em duo com Davi.&nbsp;</div>
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	A minha favorita do CD &eacute; a faixa-t&iacute;tulo, No caminho do milagre. Uma introdu&ccedil;&atilde;o bem leve, perfeita para levar a estrofe que &eacute; leve, inicialmente s&oacute; no teclado e depois com todos os arranjos e vozes. O peso da can&ccedil;&atilde;o &eacute; guardado pro coro, com uma interpreta&ccedil;&atilde;o primorosa de Davi, linda demais. A letra &eacute; linda: &ldquo;N&atilde;o te deixarei sem meu milagre ter. Clamarei at&eacute; tua aten&ccedil;&atilde;o chamar. Se preciso uma multid&atilde;o romper, romperei s&oacute; pra te tocar...&rdquo;. O p&oacute;s-coro dela &eacute; muito bem executado e cantado. Excepcional can&ccedil;&atilde;o!&nbsp;</div>
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	Outra can&ccedil;&atilde;o marcante &eacute; Restitui, que carrega novamente bastante das cordas. Sua condu&ccedil;&atilde;o inicial &eacute; s&oacute; no piano. Novamente, ao longo dela, vai ganhando um peso, maior do que se ouve na vers&atilde;o original. A for&ccedil;a das vozes durante ela &eacute; muito interessante, principalmente conforme o andamento da can&ccedil;&atilde;o. A ministra&ccedil;&atilde;o no final da can&ccedil;&atilde;o &eacute; perfeita, encerrando-a com chave de ouro, sem d&uacute;vidas.&nbsp;</div>
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	Marca da promessa &eacute; daquelas can&ccedil;&otilde;es que marcam, com o passar dos anos. A vers&atilde;o desse CD ficou bem parecida com a original, n&atilde;o s&oacute; na voz excepcional &ndash; principalmente no coro &ndash; como tamb&eacute;m nos arranjos, que ganharam pouqu&iacute;ssimas mudan&ccedil;as. As ministra&ccedil;&otilde;es ao longo dela deram um toque bem especial. Novamente, bela apresenta&ccedil;&atilde;o da bateria.&nbsp;</div>
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	Pra encerrar muito bem esse CD, temos Deus de promessas, que tamb&eacute;m segue bem o original. Novamente, um belo dueto do piano com a voz de Sacer no in&iacute;cio. A atmosfera do local, desde o in&iacute;cio &eacute; simplesmente fant&aacute;stica. A ministra&ccedil;&atilde;o no final, cantando &ldquo;Vai se cumprir, vai se cumprir&rdquo; &eacute; simplesmente maravilhosa e perfeita. Impec&aacute;vel!&nbsp;</div>
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	Sem d&uacute;vida alguma, esse &aacute;lbum re&uacute;ne o melhor de um dos melhores cantores da m&uacute;sica gospel brasileira. Ao longo de seu minist&eacute;rio, Davi carrega n&atilde;o s&oacute; uma qualidade em suas m&uacute;sicas e sua voz, como tamb&eacute;m can&ccedil;&otilde;es que marcam &ndash; at&eacute; hoje. N&atilde;o d&aacute; pra deixar de ter esse &aacute;lbum em casa.&nbsp;</div>
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	por Jonatha Cardoso</div>
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